O maior negócio do país no segmento de ensino superior corre o risco real de não ser aprovado pelas autoridades regulatórias. Há quase um ano, a Kroton, maior grupo educacional do país, fez uma oferta de compra pela Estácio, a vice-líder. A operação, avaliada em 5,5 bilhões de reais, terá que ser julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o dia 27 de julho. Se fosse aprovado sem restrições (um cenário descartado), o negócio criaria um grupo educacional com 1,5 milhão de alunos no ensino superior. Mas as reuniões mais recentes entre representantes da Kroton e conselheiros do Cade não mostraram sinais de entendimento que sinalizariam a aprovação do negócio nem mesmo mediante a adoção de medidas que atenderiam às principais preocupações concorrenciais do órgão regulador, segundo relataram pessoas a par das conversas. Em esforço de última hora, a empresa teria concordado, por exemplo, em abrir mão de 250 000 alunos que seriam repassados para concorrentes, além de “sair menor do que entrou” no ensino a distância. É uma proposta mais generosa do que a que havia sido colocada na mesa de negociações nos últimos meses, mas, ainda assim, o cenário é incerto.
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