Leilão da mansão de Edemar Cid Ferreira não recebe lances
Primeira fase do pregão acaba sem interessados; processo de venda do imóvel vai até o dia 15 de maio
A terceira tentativa de venda da mansão do banqueiro Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, não teve interessados, assim como nos dois primeiros leilões. O imóvel, que teve lance inicial de 76,8 milhões, no último pregão já podia ser arrematado por 38,5 milhões de reais. “Essa foi a primeira fase desta etapa, que termina no dia 15 de maio. É natural que as pessoas esperem pela primeira oferta para fazerem suas apostas. Ainda temos um prazo para o encerramento do leilão”, explica o administrador judicial da massa falida do Banco Santos, Vânio Aguiar.
De acordo com ele, a partir de agora não há valor mínimo para os lances, que estarão sujeitos à aprovação judicial.
Instalada em terreno de 12.000 m², a residência tem 4.500 m² de área construída e inclui facilidades como duas piscinas – uma coberta e outra ao ar livre -, uma adega com 5.000 garrafas de vinho, duas bibliotecas (com coleção de livros de arte incluída) e vista panorâmica da cidade, com os páreos de domingo do Jockey Club de São Paulo em primeiro plano.
O imóvel vai à leilão para sanar dívidas com credores da massa falida do Banco Santos. A falência da instituição financeira foi decretada em 2005 pelo Banco Central. Edemar Cid Ferreira foi condenado a 21 anos de prisão por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, mas acabou absolvido em 2016.