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Leite cita perda de até R$ 10 bi em arrecadação e pede ajuda federal

Além do auxílio para compensar os tributos, governador defende um programa de redução de jornadas de trabalho nos moldes do implementado na pandemia

Por da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 16h52 - Publicado em 5 jun 2024, 11h31

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quarta-feira, 5, que os municípios gaúchos devem perder até 10 bilhões de reais em arrecadação de impostos em 2024 devido à calamidade climática que atinge o estado.

Leite está em Brasília, onde tem um encontro marcado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a ajuda do governo federal ao estado.

“A gente entende que seja algo em torno de 6 bilhões de reais a 10 bilhões de reais até o final deste ano em termos de queda de arrecadação do estado e dos municípios, que precisaria ser suportado pela União, como foi na pandemia, porque é o ente que tem capacidade porque pode emitir dívida, porque tem fôlego financeiro para poder atender essas necessidades”, disse a jornalistas.

O governador explicou que o recurso economizado com a suspensão da dívida com a União, anunciado pelo governo federal no mês passado, será todo aplicado em medidas de reconstrução do estado. Porém, o governador deve pedir auxílio ao governo federal sobre a questão arrecadatória, já que esses recursos impactam na prestação de serviços do dia a dia. “Eu tenho um fundo constituído para reconstrução com o recurso da suspensão da dívida, que eu vou depositar nesse fundo. De outro lado, na minha arrecadação, vou ter queda forte que vai me atrapalhar na prestação de serviços e outros investimentos que são também importantes”, declarou.

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Em sua primeira visita à capital federal desde o início da tragédia no estado, Leite defenderá junto ao governo federal a redução de jornadas de trabalho e salários para evitar demissões — algo nos moldes do que foi engendrado durante a pandemia de covid-19 com o BEm, como era chamado o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

Na pandemia, o governo federal pagou um benefício aos trabalhadores que tiveram jornada de trabalho reduzida, baseado no valor do seguro-desemprego que teria disponível caso fosse demitido.

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