Lucro da JBS dobra em um ano e chega a R$ 1,1 bi no 1° trimestre

Desempenho forte da unidade de suínos nos Estados Unidos e fraqueza na divisão Seara no Brasil foram alguns dos destaques

Por Por Redação
Atualizado em 14 Maio 2019, 14h37 - Publicado em 14 Maio 2019, 09h35

Maior processadora de carne bovina do mundo, a JBS teve lucro líquido de cerca de 1,1 bilhão de reais no primeiro trimestre de 2019, mais que o dobro do desempenho registrado um ano antes, 506 milhões de reais. Os resultados, divulgados na noite de segunda-feira, 13, contaram com um forte desempenho da unidade de suínos nos Estados Unidos e fraqueza na divisão Seara no Brasil.

A companhia teve um lucro sem juros, impostos e amortizações (Ebitda) de 3,19 bilhões de reais entre janeiro e março, o que representa um crescimento de 14,4% sobre o mesmo período do ano passado. O desempenho foi condizente com os 3,1 bilhões de reais estimados em média por analistas de mercado. Enquanto isso, a receita líquida, de 44,37 bilhões de reais, ficou abaixo dos 45,9 bilhões de reais projetados.

O Ebitda é usado com frequência pelos investidores e analistas para a análise do desempenho econômico das empresas.

As operações de suínos da empresa nos EUA tiveram alta de 32,7% no Ebitda, para 588,5 milhões de reais, mas a margem (porcentagem do lucro sem impostos, juros e amortizações sobre o lucro líquido) caiu de 6,2% para 5,2%.

A divisão Seara sofreu queda de 15,8% no Ebitda do primeiro trimestre e a margem recuou de 8,3% um ano antes para 6,6% . Segundo a JBS, o volume de vendas total da Seara caiu no período em parte por causa de desabilitação de fábricas que exportavam para a Arábia Saudita e aumento de preços de venda, que subiram 16,6%, “ainda insuficiente para cobrir os aumentos dos custos das principais matérias-primas”. No mercado interno os volumes de venda ficaram estáveis.

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Na avaliação da empresa, os efeitos positivos da crise de peste suína africana na China, que dizimou milhões de animais no país, “irão se intensificar nos próximos meses e atingirão todas as proteínas animais que o país (Brasil) produz e comercializa tanto no mercado externo como no interno”. A avaliação é semelhante à informada pela rival BRF, que citou efeitos de queda no custo de grãos, devido ao menor consumo, e aumento na demanda chinesa por carne.

Já a JBS Brasil viu a desempenho sair de negativos 100,9 milhões de reais para 195 milhões de reais positivos, com a margem crescendo de – 1,6% para 2,9%.

A companhia terminou o trimestre com dívida líquida de 48,73 bilhões de reais, um crescimento de 7% sobre o primeiro trimestre de 2018.

(Com Reuters)

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