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Mãe é retirada de voo após tentar dar cobertor ao filho

Mulher acusa aeromoça de agressão. Companhia confirma incidente, mas alega que o problema decorreu do comportamento da passageira

Por Da redação
Atualizado em 3 ago 2017, 08h48 - Publicado em 2 ago 2017, 19h02
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  • Uma mulher peruana alega que foi retirada de um voo da Copa Airlines após tentar entregar uma manta para seu filho. O incidente aconteceu durante uma viagem entre a cidade do Panamá e Lima, no Peru, no dia 15 de julho. Ela e a família foram removidas do avião por policiais. O caso veio à tona após a postagem de vídeos e do relato da passageira no Facebook (veja abaixo).

    Sara Garcia diz que ia da classe executiva, onde viajava, até a econômica, onde estava seu filho, para entregar-lhe um cobertor. Ela pretendia dar o seu cobertor ao garoto, porque estava preocupada com o frio do ar-condicionado e o item não está disponível aos passageiros da classe econômica. Mas, segundo ela, uma aeromoça impediu que ela fizesse a entrega, e a empurrou e agrediu verbalmente. Ainda segundo seu relato, a aeromoça teria tirado o cobertor do garoto.

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    As autoridades foram chamadas, e retiraram a passageira e sua família do voo. Sara alega que ela e o filho, que é menor de idade, sofreram “danos psicológicos” em razão do episódio e abriu processo contra a companhia aérea panamenha em Lima, capital do Peru.

    Outro lado

    Procurada por VEJA, a Copa Airlines confirmou por meio de nota o incidente, mas disse que o motivo do problema foi o comportamento da passageira. Segundo a empresa, Sara teve uma atitude “inicial disruptiva e agressiva contra a tripulante” e teria até mesmo agredido a aeromoça. A cliente nega a agressão, e diz que a prova disso é que a funcionária caminha normalmente no vídeo. A Copa também está processando a passageira em decorrência do episódio, na cidade de Lima.

    A empresa alega que o episódio não se passou conforme o relato, pois Sara teria omitido partes do que aconteceu, e lamenta o incidente. A companhia, no entanto, avalia que a aeromoça agiu de forma correta. “Casos como este são totalmente excepcionais nas operações de uma empresa”, diz trecho da nota.

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