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Maia diz que pedirá que Temer vete restrições a apps de transporte

O presidente da Câmara disse que solicitará ao presidente Michel Temer que não aprove trechos da lei se o Senado não recuperar o texto original

Por Da redação
Atualizado em 5 abr 2017, 15h04 - Publicado em 5 abr 2017, 15h04
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  • O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante votação de projeto que cria regras para utilização de aplicativos de transporte individual, como o Uber - 04/04/2017 (LUIS MACEDO/Câmara dos Deputados)

    O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na manhã desta quarta-feira, que espera que o Senado recupere agora o texto original do projeto que regulamenta os aplicativos de transporte individual, como Uber, 99 e Cabify. Maia considerou que os destaques que alteraram o texto principal geram restrições que não são boas. Ele sinalizou que, se o Senado não recuperar o projeto original, vai atuar junto ao presidente Michel Temer para restabelecer o texto e vetar as emendas.

    Na avaliação de Maia, os destaques aprovados não inviabilizam a proposta, mas “atrapalham”. “Tenho certeza que o Senado pode rever isso, senão a gente tem a possibilidade de trabalhar com o presidente Michel Temer naquilo que a gente acha certo, que é defender o mercado do táxi e defender o mercado do Uber. Eles podem existir de forma diferente porque são sistemas distintos”, declarou. Ele disse contar com a possibilidade dos senadores derrubarem os destaques.

    Na terça-feira, os deputados deram aval para a regulamentação do funcionamento desse tipo de plataforma dentro da lei de mobilidade, transferindo para os municípios a responsabilidade de detalhar as regras que o serviço teria de seguir. Maia enfatizou nesta quarta que os municípios não podem proibir esse tipo de transporte, apenas regulamentá-lo.

    Emenda

    Durante a votação, os deputados aprovaram uma emenda de autoria do líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), que retirou do texto que a atividade é de natureza privada. Na interpretação do relator do projeto, deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), o serviço passará a ser de natureza pública. Para ele, se o projeto virar lei com essa redação, o serviço de aplicativo não poderia funcionar enquanto não houvesse regulamentação municipal.

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    O outro destaque aprovado exige que o motorista do serviço de transporte individual terá de cumprir algumas exigências. A emenda aprovada impõe uma idade máxima para os veículos, a necessidade de autorização específica emitida pela prefeitura em relação ao local da prestação do serviço, além do certificado de registro de veículo em nome do motorista e placa vermelha.

    Maia disse que a sociedade quer que os táxis e o Uber funcionem e que a existência dos aplicativos de transporte individual ajudaram a melhorar a qualidade dos táxis. “Essas restrições ao Uber não beneficiam o táxi, apenas prejudicam o cidadão que perderá uma opção muito importante. Não que ela ficará proibida, mas ficará com muita dificuldade”, concluiu.

    (Com Estadão Conteúdo)

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