Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Mais uma vez, Petrobras é vítima do ‘jeitinho’ dos governantes

No momento em que a estatal parecia se livrar das manipulações políticas, greve dos caminhoneiros a leva de volta ao centro de uma crise

Por Bianca Alvarenga Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcelo Sakate Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2018, 21h44 - Publicado em 31 Maio 2018, 21h44

A Petrobras sempre viveu sujeita a manipulações e ao “jeitinho” dos governantes — quando não à rapinagem pura e simples. Com Dilma Rousseff, esteve perto de ir à lona, depois de ser obrigada a vender gasolina abaixo do preço de custo. Na sequência, vieram as revelações do petrolão. Mal se livrou do escândalo, a estatal está de novo no centro de uma crise que abala o país.

A Petrobras e os seus seguidos reajustes no preço dos combustíveis (necessários, em parte, para reverter a sangria financeira do passado) viraram alvo do descontentamento dos brasileiros com relação ao governo. A greve dos caminhoneiros, a despeito do caos que causou, contou com o apoio da maior parte da população. Existe a sensação, entre os eleitores, de que a empresa e o Planalto estão socializando uma conta que deveria ser quitada pelos corruptos.

A crise eclodiu no momento em que a Petrobras havia reassumido o posto de empresa brasileira mais valiosa na bolsa. Sob o comando do respeitado executivo Pedro Parente, ela reverteu prejuízos, cortou dívidas, bateu recordes de produção e vinha sendo recompensada com uma forte alta de suas ações. No entanto, de uma hora para outra, a maré virou novamente. O governo cedeu às pressões e anunciou a redução no preço do diesel, fazendo ruir o discurso de que a empresa teria a autonomia preservada. Em questão de dias, as ações perderam quase um terço de seu valor.

No embate entre a visão liberal de Parente e as demandas dos caminhoneiros, o governo encontrou uma solução (ou melhor, mais um jeitinho) para preservar a autonomia da Petrobras e, ao mesmo tempo, reduzir o valor do diesel. O preço deverá cair ao menos 46 centavos na bomba e, até o fim do governo Temer, não subirá muito mais que isso. A redução será bancada pelo alívio nos impostos e também subsidiada pelo Tesouro (leia-se “contribuinte”).

Continua após a publicidade

Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

capa-ed-2585

Ou adquira a edição desta semana, a partir desta sexta-feira, 1º de junho de 2018, para iOS e Android.
Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.