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Meirelles: sem reforma da Previdência, governo pode cortar abono

O ministro espera que a reforma da Previdência seja aprovada na segunda quinzena de novembro

Por Da redação
Atualizado em 17 nov 2017, 15h12 - Publicado em 24 out 2017, 18h09
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  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles
    "Se a reforma da Previdência não for agora, dificilmente será em 2018", afirmou ele referindo-se às eleições (Ueslei Marcelino/Reuters)

    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira que o governo terá de adotar outras medidas caso a reforma da Previdência não seja aprovada. Entre as medidas em análise está a suspensão do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep – benefício que varia de 79 reais a 937 reais, dependendo do tempo trabalhado.

    “Agora, não há dúvida de que, se porventura não for aprovada a reforma da Previdência, outras medidas terão que ser tomadas”, afirmou ele sobre a suspensão do abono.

    O ministro disse que espera que a reforma da Previdência seja aprovada na segunda quinzena de novembro. Segundo ele, aprovação da reforma neste ano é de interesse de todas as “correntes políticas” que têm pretensões nas eleições de 2018.

    “Se a reforma da Previdência não for agora, dificilmente será em 2018”, afirmou ele.

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    Meirelles alertou que a não aprovação da reforma deixará o orçamento do governo inadministrável dentro de alguns anos, já que a fatia destinada aos pagamentos da Previdência será cada vez maior.

    “Portanto, temos aí a inevitabilidade de que despesas deverão ser cortadas. O problema é que mais de 70% do total das despesas são definidos pela Constituição. Então teremos que enfrentar medidas constitucionais”, disse.

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    De acordo com Meirelles, as pessoas ficam discutindo quando vão se aposentar. “Mas o problema é ter certeza de que vai receber e de que o valor não vai ser cortado no futuro. Tem países pelo sul da Europa em que os valores das aposentadorias foram cortados em até 40%. Isso é péssimo. A população não pode ser prejudicada com isso”, disse.

    Segundo o ministro, a reforma tributária será a mais importante depois que a da Previdência for resolvida, apesar de reconhecer que o tema é complexo por envolver outros entes, como estados e municípios.

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    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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