Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Mercado aposta em ritmo de queda mais forte para a Selic

Analistas e especialistas apostam que o Banco Central vai intensificar o ritmo de cortes para 1 ponto porcentual na reunião do Copom, que começa hoje

Por Da redação
11 abr 2017, 12h13

Analistas de mercado e especialistas em economia apostam que o Banco Central vai intensificar o ritmo de corte da Selic para 1 ponto porcentual já nesta quarta-feira.

A taxa básica de juros está em 12,25%, após um ciclo de redução iniciado em agosto de 2016, quando estava fixada em a 14,25%. Desde então, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, reduziu a Selic duas vezes em 0,25 ponto percentual, e duas vezes em 0,75 ponto percentual.

O Copom se reúne entre hoje e amanhã e a previsão é que a decisão sobre os juros seja divulgada às 18h da quarta. O órgão tem justificado as reduções cada vez mais altas pelo comportamento da inflação. Nos últimos meses, os preços tem subido cada vez menos, segundo o IBGE.

Para o economista da Faculdade Fipecafi, Raphael Piza, o BC deve acompanhar a estimativa apontada no último Boletim Focus, que indica expectativa por mais quedas na inflação ao longo do ano. “No momento não existem elementos que comprovem pressão inflacionária e a tendência para o fim do ano é que a taxa Selic fique em torno de 9%”, afirma Piza.

Continua após a publicidade

Segundo a levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a queda de 1 ponto porcentual na Selic é dada como certa, e o ritmo pode até se intensificar nas próximas reuniões. “A expectativa predominante é que o Copom reduza o juro em 1 ponto percentual esta semana, embora vários membros do comitê argumentem que haveria espaço para uma queda maior”, diz Marcelo Carvalho, presidente do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da instituição.

Para a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), embora o mais provável é que a Selic caia para 11,25%, essa redução teria pouco efeito em relação aos juros. “Este fato ocorre uma vez que existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores, que, na média da pessoa física atingem 154,72% ao ano provocando uma variação de mais de 1.100,00% entre as duas pontas”, afirma o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da instituição, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

A taxa Selic

A Selic é a taxa usada como referência para definir os juros pagos em diversos contratos do sistema financeiro, de empréstimos para a compra de imóveis a cartões de crédito. Ela é definida em reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que é parte do Banco Central, em reuniões que ocorrem a cada 45 dias. O BC altera a taxa básica de juros para controlar a inflação, por meio da influência que a Selic têm na oferta de dinheiro disponível no mercado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.