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Mercado financeiro derruba projeção do PIB a 1,68% e prevê cortes na Selic

Segundo o Boletim Focus, estimativa é que taxa de juros feche 2020 em 3,75%; revisões ocorrem após aumento das preocupações com pandemia do coronavírus

Por Larissa Quintino Atualizado em 16 mar 2020, 09h43 - Publicado em 16 mar 2020, 08h58
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  • No metrô de São Paulo, pessoas começam a usar máscaras de proteção após confirmação de caso de coronavírus no Brasil (27/02/2020) Victor Moriyama/Getty Images
    Impactos econômicos do coronavírus motivaram a revisão do PIB (Victor Moriyama/Getty Images)

    Analistas do mercado financeiro reduziram para 1,68% a previsão de crescimento da economia em 2020, segundo dados do Boletim Focus desta segunda-feira, 16. O corte expressivo ocorre após a disseminação do novo coronavírus ter sido classificada na semana passada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde e com o grande aumento de números de casos no país, que tem 200 confirmados, segundo o Ministério da Saúde. A previsão anterior de analistas do Banco Central era de 1,99%, na semana passada.

    Tanto a disseminação da Covid-19 quando as medidas tomadas por governos mundiais geram tensão sobre o impacto econômico que a doença pode ter.

    Esta foi a quinta vez consecutiva que economistas revisaram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, o Ibovespa, principal indicador econômico do país, mostrou o pânico dos investidores com o avanço da pandemia. A bolsa chegou a ter os negócios interrompidos por quatro vezes na última semana, o chamado ‘circuit breaker’. No início do ano, o crescimento do PIB era estimado em 2,31%. Mesmo apesar dos sucessivos cortes, a economia este ano ainda deve crescer mais que nos últimos três anos.  Em 2019, a economia avançou 1,1%, pouco abaixo que em 2018 e 2017, quando o crescimento foi de 1,3%.

    Economistas passaram a estimar também um corte na taxa básica de juros, a Selic, de meio ponto porcentual no final de 2019. Com isso, a projeção passa dos 4,25% para os 3,75%. O Banco Central já indicou que pode seguir a tendência de economias mundiais, cortando juros para tentar estimular o crédito e mitigar efeitos econômicos do coronavírus. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), baixou a taxa para zero. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decide sobre a taxa no país.

    Além da revisão para o PIB, os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA , que mede a inflação oficial no país. A previsão para o indicador saiu de 3,20% para 3,10% no ano. O valor está abaixo da meta estabelecida de 4% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),mas dentro da margem de erro, que é de meio ponto porcentual para mais ou para menos.

    A projeção para o dólar também se manteve em 4,35 reais. Na semana passada, a moeda americana disparou, tendo fechado a semana cotada a 4,81 reais. O dólar chegou a bater 5 reais na última quinta-feira na cotação intradia. A expectativa é que a cotação suba ainda mais nesta segunda-feira.

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