Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Metrô, trens e ônibus confirmam adesão à greve geral

Paralisação em protesto contra o projeto de reforma da Previdência foi aprovada por trabalhadores das centrais sindicais em ato no dia 1º de Maio

Por Jacqueline Lattari
Atualizado em 11 jun 2019, 17h17 - Publicado em 10 jun 2019, 20h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • São Paulo vazia devido a paralisação
    Trabalhadores de sindicatos, federações e confederações do ramo de transporte confirmaram adesão à greve em plenária nesta segunda-feira (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

    No próximo dia 14, data de convocação para a greve geral contra o projeto de reforma da Previdência, a expectativa das principais centrais sindicais do país é de que as ruas fiquem vazias. A reforma altera pontos importantes, como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, aumento do tempo mínimo de contribuição de quinze anos para vinte anos e acaba com o cálculo para chegar ao benefício baseado nos 80% dos maiores salários, entre outros.

    Em São Paulo, entidades ligadas a várias centrais e sindicatos de motoristas, metroviários, ferroviários e rodoviários confirmaram adesão à greve em plenária nesta segunda-feira, 10, no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas). Trabalhadores de sindicatos, federações e confederações do ramo de transporte filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB, CSB e UGT confirmaram paralisação de 24 horas no dia 14. Bancários, metalúrgicos e professores em todo o país também vão cruzar os braços na sexta-feira, de acordo com a CUT.

    “A greve geral vai parar o Brasil porque a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro é perversa e desumana, principalmente com os mais pobres. Ela significa não só o fim da aposentadoria, mas o desmonte de todo o sistema de seguridade social. Catorze de junho será um dia histórico, porque a greve geral está na boca do povo, em todos os lugares, por conta do rumo caótico que o país tomou sob Bolsonaro, se apresentou como solução e nada fez, nada propôs. As pessoas estão vivendo uma enorme crise e questionando o governo, que não tem proposta de política econômica ao país”, afirma Vagner Freitas, presidente da CUT.

    O Sindicato dos Metroviários de São Paulo já havia aprovado em assembleia na quinta-feira, 6, a participação da categoria na greve geral, a partir da zero hora de sexta-feira. Serão atingidas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O sindicato tentará também interromper atividades nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, privatizadas. Em comunicado, o sindicato da categoria afirma que “a reforma [da Previdência] (PEC 6/2019), se aprovada, tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população”. A Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro) informou que nas principais capitais do país haverá paralisação nos serviços de metrô.

    Continua após a publicidade

    O Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Central do Brasil, também decidiu em assembleia, na quarta-feira 5, aderir ao movimento. A entidade representa os funcionários das linhas 11-Coral (Luz – Estudantes), 12-Safira (Brás – Calmon Viana) e 13-Jade (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos).  O Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias de São Paulo, que representa as linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra), confirmou adesão à greve em assembleia sexta-feira, 7. Ferroviários da Sorocabana, que atuam com trens de carga e de passageiros, de Santos a Campinas e de São Paulo a Presidente Epitácio, também prometem parar.

    A greve geral foi aprovada pelos trabalhadores no dia 1º de Maio, em ato das centrais sindicais, no Vale do Anhangabaú. A orientação da CUT às confederações, federações e sindicatos filiados em todos os setores foi aprovar a adesão em suas bases, por meio de assembleias com trabalhadores. Há categorias que farão assembleias ainda nesta semana, mas, de acordo com a CUT, a maioria já aprovou a adesão e vai participar.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.