Nos Estados Unidos, o uso de algoritmos assumiu um papel preponderante em certos julgamentos criminais, como em decisões sobre liberdade condicional. Uma das razões para isso é o reconhecimento das limitações da mente humana, que, muitas vezes, se mostra mais suscetível a falhas do que os algoritmos e as análises de dados. É uma transformação que não teria sido possível sem a amizade improvável e o trabalho conjunto de mais de duas décadas de dois psicólogos israelenses, Daniel Kahneman e Amos Tversky. A história da parceria e o impacto dessas pesquisas – eles são considerados os pais da economia comportamental, e Kahneman ganhou o Nobel de Economia em 2002 – são o tema do livro O Projeto Desfazer (editora Intrínseca), de Michael Lewis.
Aos 56 anos, Lewis é hoje um dos mais influentes e populares escritores americanos. Ele se notabilizou por Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo, em que conta como o uso de estatísticas para selecionar jogadores revolucionou o beisebol, e A Jogada do Século, em que descreve com rara clareza as raízes da crise financeira de 2008 (o livro foi adaptado para o cinema como A Grande Aposta, que ganhou o Oscar de roteiro adaptado). Em entrevista a VEJA, Lewis analisa o mundo atual e fatos recentes, como a inesperada eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, à luz das teorias de Kahneman e Tversky.
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