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Moreira Franco: Previdência deve interferir no debate eleitoral

Segundo o ministro, a situação da Previdência será um problema que precisará será enfrentado pelo próximo presidente

Por Da redação
Atualizado em 15 dez 2017, 14h36 - Publicado em 15 dez 2017, 12h53
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  • Moreira Franco criticou sindicatos que dizem que não existe déficit da Previdência (Felipe Cotrim/VEJA.com)

    O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, disse hoje que a reforma da Previdência vai interferir no debate eleitoral de 2018. Depois de a discussão sobre a reforma ficar suspensa por meses, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação da proposta para 19 de fevereiro de 2018.

    “Se a proposta não for aprovada, a Previdência será um dos temas do debate eleitoral. Se ela for aprovada, ela deixa de ser tema e a preocupação será sobre a continuidade do ciclo de crescimento econômico, sobre qual será a melhor proposta para o país”, afirmou.

    Moreira Franco foi entrevistado hoje pelo diretor editorial de EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, durante o encontro Avançar Cidades. O evento foi transmitido ao vivo no site EXAME e no Facebook.

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    De acordo com o ministro, a situação da Previdência será um problema que precisará será enfrentado pelo próximo presidente, caso a reforma não seja realizada.

    “O próximo presidente corre o risco de governar um país com a mesma situação da Grécia ou de Portugal, que teve de cortar salários. Eu sou do Rio, vejo a dramaticidade de tudo isso. Os pensionistas não recebem, os salários estão atrasados por força de um desequilíbrio que tem a mesma configuração da Previdência”, disse Moreira Franco.

    O ministro criticou sindicatos que divulgam o que ele chamou de falsas teorias sobre a não existência de déficit da Previdência. “Isso não é verdade. A realidade é que no Brasil estamos vivendo mais e tem menos gente nascendo. Se a Previdência não tiver um compromisso atuarial [que leva em conta a expectativa de vida], vamos caminhar para a mesma situação da Grécia e Portugal.”

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    Outro ponto crítico da reforma envolve a aposentadoria dos servidores públicos, que hoje tem regras diferentes das dos trabalhadores do setor público. Moreira Franco defendeu o fim dos privilégios.

    “Existe uma coisa intolerável, fundada em privilégios. Segmentos da sociedade que trabalham menos e recebem aposentadoria integral e todos os aumentos da sua categoria mesmo fora da ativa”, afirmou ele se referindo à aposentadoria do setor público.

    Segundo ele, os indicadores econômicos mostram que o país saiu da recessão. Moreira Franco disse que a retomada aconteceu em um tempo mais curto que o previsto pelo governo.

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    “O tempo foi mais curto porque a nossa estatística não reflete o tamanho e a pluralidade do país. Costumamos olhar só para a costa brasileira, enquanto tem muita gente lá dentro empreendendo, com respostas para a economia.”

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