‘Não aprovar a reforma é condenar nossos filhos’, diz Guedes no Senado

Em audiência sobre a situação dos estados, ministro da Economia afirma que discussão sobre a Previdência é prioritária

Por Da redação
Atualizado em 27 mar 2019, 16h06 - Publicado em 27 mar 2019, 15h26

Um dia após desmarcar sua ida à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para debater a reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de audiência no Senado para discutir a situação financeira dos estados. Guedes, porém, abriu a sua fala defendendo o projeto de alterações nas aposentadorias, que está em tramitação na Câmara. “Não aprovar a reforma agora é condenar nossos filhos e netos”, disse o ministro nesta quarta-feira, 27, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Essa foi a primeira vez que Guedes foi até o Congresso conversar com parlamentares desde que assumiu o ministério. Porém, em sua explanação inicial, ele não comentou sobre as tensões recentes entre governos e parlamentares.

Guedes afirmou que o sistema previdenciário brasileiro é insustentável e está quebrando antes mesmo de o país envelhecer. “Hoje, 10% a 11% da população é idosa e o sistema já está no limite. A pirâmide etária do Brasil está mudando e, por isso, a Previdência é fundamental.”

O ministro, no entanto, disse que a responsabilidade de aprovar mudanças na Previdência está com o Congresso. “Falamos em uma reforma com potência fiscal, com economia de mais de 1 trilhão de reais. Pode até ser menos, mas aí não é possível fazer o sistema de capitalização e empurramos nossos filhos e netos para o sistema atual, que é insustentável. A bola está com o Congresso.”

Segundo Guedes, reformar a Previdência é fundamental para que logo depois se possa discutir o pacto federativo, demanda antiga de estados e municípios. “A classe política tem duas escolhas: ou discutir a reforma da Previdência por mais de um ano e agravar a situação dos estados, ou então fazer isso dentro dos dois, três, quatro meses e aí possamos discutir o pacto federativo”, afirmou.

Continua após a publicidade

De acordo com o ministro, há uma agenda econômica pela frente que é positiva “para todos, inclusive para a oposição”. “Os leilões de petróleo serão um sucesso. Está ocorrendo ágio para aeroportos. Há uma agenda positiva que é boa para todo mundo e ela vai ser alcançada se trabalharmos direito.”

Além do pacto federativo, a conversa de Guedes com os senadores discute a Lei Kandir, que isenta do pagamento de ICMS as exportações de produtos primários e semielaborados.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SEMANA DO CONSUMIDOR

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.