O governo Temer não trabalha com um plano B caso o Congresso não aprove a reforma da Previdência, afirmou o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, nesta segunda-feira.
“Eu particularmente não trabalho com plano B nenhum. Eu só trabalho com o plano A, que é aprovar a reforma na forma do substitutivo como ele foi aprovado na Comissão Especial da Câmara”, disse ele.
Marcelo Caetano participou de uma roda de conversa, promovida pela revista EXAME, nesta segunda-feira, ao lado de José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, e Celso Toledo, economista e diretor da LCA Consultores.
“Na minha perspectiva, é a aprovação da proposta tal como foi aprovada da Comissão Especial. Não só eu digo isso como secretário, mas também não recebi orientação alguma de um plano B”, completou Caetano.
De acordo com o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, a reforma não atinge a grande maioria dos aposentados no Brasil já que eles continuarão a receber os 100% do benefício.
“A grande maioria dos aposentados no Brasil recebe o salário mínimo e para quem ganha o mínimo é 100%. A reposição [que começa nos 70%] começa para quem recebe acima disso. Então para a grande maioria dos aposentados, a reposição integral está mantida, desde que cumprido o tempo mínimo de contribuição”, disse.