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No Dia do Aposentado, Temer defende reforma da Previdência

Presidente diz que Brasil pode sofrer consequências como a Grécia e Portugal, onde aposentados tiveram o benefício reduzido

Por Estadão Conteúdo 24 jan 2018, 18h08

Em vídeo que será divulgado nesta quarta-feira, nas redes sociais do governo, o presidente Michel Temer aproveita do Dia do Aposentado, celebrado em 24 de janeiro, para defender a reforma da Previdência e dizer que sem ela o Brasil pode sofrer consequências graves, como ocorreu na Grécia e em Portugal, onde os aposentados tiveram o benefício reduzido.

O vídeo é divulgado enquanto o presidente está em Davos, na Suíça. Para mostrar entrosamento no governo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que ficou no Brasil, também gravou um vídeo com uma mensagem similar à do presidente. Em sua mensagem de pouco mais de um minuto, Temer afirmou que no dia “20 de fevereiro vamos votar uma readequação, uma reformulação da Previdência Social”. “Sabe para quê? Para exatamente garantir o que você recebe como aposentado e aposentada, para garantir o pagamento de servidores públicos”, disse, destacando que vários Estados brasileiros “quase quebraram” por causa da dívida previdenciária.

Temer disse ainda que está “empenhado” em fazer a reforma, que sem ela o Brasil pode repetir a situação de crise de Grécia e Portugal. “Temos que readequar a Previdência. Não é para o meu governo, é para o Brasil”, afirmou.

Casa Civil

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, gravou um vídeo um pouco mais longo e fez questão de agradecer aos “20 milhões de compatriotas que prestaram e prestam hoje ainda grande serviço ao Brasil.”

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Segundo Padilha, é preciso que os aposentados também ajudem a aprovar a reforma para garantir o benefício. “É muito importante tornar o sistema sustentável”, afirmou, destacando que as mudanças visam a garantir que não se deixe de pagar as aposentadorias.

O ministro ressaltou que é preciso rever os gastos, lembrou o déficit previdenciário divulgado nesta semana de R$ 268 bilhões e assinalou que ele “é crescente”. “Temos que estancar (o déficit)”, salientou. Alinhado com o discurso do presidente, Padilha disse ainda que a reforma não é para este governo e, sim, para o Brasil e para que os próximos governos possam continuar pagando o benefício dos aposentados.

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