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No olho do furacão do tarifaço de Trump, Embraer atinge maior carteira de pedidos em oito anos

Empresa brasileira pode ser uma das mais afetadas pela taxação de 50% às exportações brasileiras para os Estados Unidos a partir de agosto

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2025, 12h34 - Publicado em 22 jul 2025, 10h20

A Embraer está no olho do furacão tarifário de Donald Trump, que promete a partir de agosto taxar em 50% as exportações brasileiras. É um problema para uma companhia que vem mostrando fôlego renovado trimestre após trimestre. O resultado mais recente – e bastante positivo – veio com a divulgação do relatório que contempla a carteira de pedidos e entregas do segundo trimestre do ano. A carteira de pedidos em aviação comercial chegou a 13,1 bilhões de dólares na linha de aviação comercial. Trata-se do melhor resultado em oito anos.

O recorde anterior era do quarto trimestre de 2017, quando os pedidos totalizaram 13,4 bilhões de dólares. “O valor representa um crescimento de 31% em relação ao 1T25 e 16% em comparação com o 2T24”, indica o documento divulgado no site de relações com investidores da fabricante de aeronaves.

A Embraer indica ainda que sua unidade de negócios entregou no período 19 novas aeronaves – em linha, portanto, com o volume de entregas registrado no mesmo trimestre do ano anterior. “No primeiro semestre de 2025, as entregas totalizaram 26 aeronaves, o equivalente a 32% do ponto médio da estimativa anual de 2025 (entre 77 e 85).

Resultados no começo de agosto

O resultado positivo reforça a expectativa em torno da divulgação do balanço da companhia, marcado para ocorrer no começo de agosto. No primeiro trimestre, a Embraer divulgou dados que indicaram 6,4 bilhões em receitas. Foi também o melhor primeiro trimestre para a companhia desde 2016 – e alta de 44%  dentro da comparação anual.

Relatório emitido pelo BTG Pactual nesta terça-feira, 22, logo após a divulgação dos resultados, portanto, reforça que os excelentes resultados obtidos até aqui pela Embraer esbarram em um enorme ponto de interrogação: as tarifas dos Estados Unidos. Assim, para o banco, a questão que tinge “todo o otimismo em torno do segundo trimestre é o significativo risco adicional representado pelas tarifas de importação”.

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Recentemente, nota publicada pelo Radar Econômico, trouxe declaração do presidente da Embraer. Francisco Gomes Neto classificou à época a sobretaxa de 50% como um “quase embargo”, com implicações graves para a fabricante de aeronaves. O tamanho do problema? a medida custará 20 bilhões até 2030 se a tarifa for mesmo implementada e mantida.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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