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Nova ofensiva de bancos rivais da Caixa reduz juros do crédito imobiliário

Taxa para financiamento parte de 8,85% ao ano no Bradesco, menor porcentual entre as cinco principais instituições - BB, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander

Por Gilmara Santos
Atualizado em 14 Maio 2018, 08h29 - Publicado em 14 Maio 2018, 08h29

A disputa pelo mercado de crédito imobiliário está cada vez mais acirrada e quem ganha com isso são os consumidores, que conseguem taxa de juros mais atraentes. Depois de a Caixa Econômica Federal anunciar redução de juros em meados de abril, outras instituições financeiras concorrentes também diminuíram seus porcentuais.

Na Caixa, as taxas mínimas caíram para 9% ao ano, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Mesmo com a redução, o banco estatal segue com o maior custo do mercado ao lado do Itaú Unibanco, que também tem taxas a partir de 9% ao ano.

Dentro da nova ofensiva das instituições neste segmento, o Bradesco tem hoje a menor taxa para financiamento imobiliário. Pelo SFH, os juros partem de 8,85% ao ano. O Santander, por sua vez, tem linhas a partir de 8,99% ao ano assim como no Banco do Brasil, cobra a mesma taxa.

Vale destacar que os custos variam de acordo com o perfil do cliente e relacionamento com a instituição.

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Juro não é tudo

O professor de finanças e sócio da MelhorTaxa, Rafael Sasso, alerta que, apesar de importante, a taxa de juros não deve ser o único ponto considerado pelo mutuário ao escolher o seu financiamento imobiliário. “O consumidor tem que ficar atento porque, mesmo com juros aparentemente baixos, o CET (Custo Efetivo Total) pode ser alto, porque há outros custos embutidos que podem elevar muito o valor do financiamento”, alerta.

O financiamento de imóveis com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) despencou nos últimos quatro anos. Depois de atingir de 81 bilhões de reais de crédito para a aquisição de imóveis em 2014, o setor viu a liberação de financiamentos cair para 34 bilhões de reais no ano passado, reflexo da crise financeira que levou ao aumento do desemprego, mas também da alta taxa de juros cobrada nos parcelamentos. Pelo menos no que diz respeito aos juros, aos poucos as instituições financeiras estão reduzindo as taxas cobradas.

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