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O fim da novela do IOF e a reação no Ibovespa

País segue sem uma alternativa de organização das finanças, com um parlamento que aumenta despesas enquanto cobra corte de gastos do governo

Por Tássia Kastner
Atualizado em 26 jun 2025, 08h27 - Publicado em 26 jun 2025, 08h27

Trata-se da maior rebelião do Congresso brasileiro desde os anos Collor. Na noite de quarta-feira, o parlamento brasileiro aprovou um projeto legislativo que revoga o aumento do IOF, o decreto feito pelo governo que ajudaria no equilíbrio das contas públicas.

A medida reabre um dos maiores conflitos do país: como zerar o déficit do Orçamento. Havia a pressão contra o IOF, já que o imposto não tem função arrecadatória, mas de regulação. Ainda precisa do aval do Congresso o aumento das alíquotas de Imposto de Renda sobre investimentos hoje isentos, como LCAs e LCIs.

Fica difícil cravar qual vai ser a reação da Faria Lima à decisão dos deputados e senadores. De um lado, investidores eram contrários à medida proposta pelo Executivo. De outro, o país segue sem uma alternativa viável de organização das finanças, com um parlamento que aumenta despesas enquanto cobra corte de gastos do governo. Também na quarta foi aprovado o aumento de 18 vagas para deputados federais. O texto prevê que não haverá elevação de despesas, ante previsão inicial de um custo de R$ 56 milhões com os novos parlamentares.

Nesta manhã, não há negócios com o EWZ, o fundo que representa as ações brasileiras em Nova York. Na véspera, o Ibovespa caiu mais de 1%, a 135 mil pontos.

Por aqui, a agenda é pesada. Ainda de manhã, o IBGE divulga o IPCA-15, com a expectativa de desaceleração de preços ante a Selic de 15% ao ano. Haverá ainda o relatório de política monetária do Banco Central e a divulgação da arrecadação de maio.

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Enquanto isso, os futuros das bolsas americanas avançam em Wall Street, mesma direção seguida pelos índices europeus. No hemisfério norte, as atenções vão para o dado final do PIB americano e para a série de declarações públicas de dirigentes de bancos centrais dos EUA e da Europa.

Agenda do dia

8h: BC divulga relatório de Política Monetária; Galípolo e Guillen concedem entrevista às 11h
8h: Andrew Bailey (BoE) discursa em conferência
9h: IBGE publica IPCA-15 de junho
9h: Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, concede entrevista coletiva
9h: Tom Barkin (Fed/Richmond) discursa em evento
9h30: EUA anunciam PIB final do 1TRI
9h30: EUA divulgam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 21/6
10h: Beth Hammack (Fed/Cleveland) discursa em evento 
10h30: Receita Federal publica arrecadação maio 
14h15: Michael Barr (Fed) discursa em evento
15h30: Christine Lagarde (BCE) participa da abertura de evento 
20h: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) participa de evento 

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