O papel chave do Brasil na descarbonização do transporte marítimo

Secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Arsenio Dominguez, afirma que expertise do Brasil em biocombustíveis é fundamental na transição

Por Luana Zanobia 1 set 2024, 08h00

O Secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Arsenio Dominguez fala sobre a necessária descarbonização do setor. Confira a seguir.

O que é preciso fazer para reduzir as emissões da frota? Estamos desenvolvendo regulamentações jurídicas para combater as alterações climáticas, com o objetivo de alcançar emissão zero até 2050. Essas medidas incluem a implementação de uma norma global para combustíveis navais e um mecanismo de precificação de carbono.

Como a descarbonização afetará o transporte internacional? A descarbonização do transporte marítimo internacional será um processo gradual, objetivando a redução progressiva das emissões de gases de efeito estufa. Essa transição resultará em custos significativos. Isso inclui superar desafios relacionados a tecnologias emergentes e custosas, como a utilização de amônia, cuja operacionalidade ainda é incerta. A gestão cuidadosa dessas mudanças é crucial para evitar impactos adversos no comércio internacional, particularmente nos países em desenvolvimento.

Como isso pode afetar o Brasil? O Brasil é um membro valorizado da IMO, com uma frota importante, de 870 navios, e 26 000 brasileiros atuando como marítimos. O país é reconhecido por sua expertise em biocombustíveis, uma área em que pode liderar globalmente, oferecendo soluções de transição para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Publicado em VEJA, agosto de 2024, edição VEJA Negócios nº 5

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