Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Os caminhos para recuperar a relevância industrial brasileira

Publicação VEJA INSIGHTS traz propostas para ampliar a competitividade e a participação do setor industrial na geração de riqueza para o Brasil

Por Da Redação Atualizado em 4 Maio 2023, 11h55 - Publicado em 28 nov 2022, 15h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Plano de Retomada da Indústria apresenta a sua contribuição para a retomada do desenvolvimento industrial, que é fundamental para o crescimento consistente e sustentável economia nacional. Seu objetivo principal é lançar as bases para a reindustrialização do país, em novos padrões, de forma que possamos ser parte da solução das questões climáticas e, ao mesmo tempo, nos integrarmos, de forma competitiva e sustentável, nas cadeias globais de valor, levando em conta o contexto das transformações globais ocorridas nos últimos anos.

    + CLIQUE PARA LER A EDIÇÃO DO VEJA INSIGHTS

    O Plano de Retomada da Indústria integra um conjunto harmônico de objetivos estratégicos de longo prazo com propostas de curto prazo, que visam subsidiar as ações governamentais nos primeiros 100 dias do novo governo, para fazer face aos desafios do desenvolvimento industrial. “Mais do que nunca, é fundamental e urgente que o Brasil utilize melhor sua grande disponibilidade de recursos naturais e de fontes de energia limpa, aumentando os investimentos em inovação e novas tecnologias”, explica Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, e completa: “Dessa forma, além de gerar benefícios para a nossa população, estaremos, também, contribuindo, de modo efetivo, para o futuro do planeta”.

    O setor industrial é o que tem  maior capacidade para dinamizar a economia e multiplicar riquezas. A cada R$ 1 produzido na indústria de transformação, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. A título de comparação, na agricultura são gerados R$ 1,75 e nos setores de comércio e serviços, R$ 1,49. Gera cerca de 10 milhões de empregos, o equivalente a 20% do total de trabalhadores formais do país. E são ocupações que, em geral, são mais qualificadas e mais bem remuneradas que a média nacional.

    Apesar disso tudo, e ainda de representar 22% PIB, do recolhimento dos impostos federais, por 68% dos investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento e por 72% das exportações de bens e serviços, a indústria é onerada com 38% de toda a tributação no Brasil. A consequência é o entrave de um setor que tem a capacidade de puxar o crescimento doo restante da economia por possuir cadeias produtivas longas e ser o grande indutor de inovações. A alta produtividade e a produção em larga escala da agropecuária nacional, por exemplo, deve-se, em grande medida, aos insumos fornecidos pela indústria, tais como ferramentas, máquinas e equipamentos com grande conteúdo tecnológico; rações para animais; sementes, fertilizantes e defensivos.

    Continua após a publicidade

    Em meados da década de 1980, o setor industrial chegou a ser responsável por quase metade do PIB brasileiro. Desde a década de 1990, entretanto, o Brasil tem sofrido um preocupante processo de desindustrialização, que se agravou severamente nos últimos dez anos. A indústria de transformação, que em 1985 representava 36% do PIB, terminou o ano de 2021 com apenas 11% de participação na produção nacional.

    O grande responsável por esse encolhimento é o chamado Custo Brasil: um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que atrapalham o crescimento do país, influenciam negativamente o ambiente de negócios, encarecem os preços dos produtos nacionais e custos de logística, comprometem investimentos e contribuem para uma excessiva carga tributária.

    Atualmente, existem apenas medidas esparsas de incentivo e apoio setorial à indústria. O Brasil está ficando, novamente, para trás na corrida pela competitividade. Os recursos públicos direcionados à indústria são desproporcionalmente inferiores à contribuição da indústria para a economia brasileira. Apesar de sua importância, a indústria recebe aportes e incentivos bem menores do setor público do que o agronegócio, por exemplo. Em sua 22a. edição, a publicação VEJA INSIGHTS, em parceria com a CNI, o SESI e o SENAI, traz uma coletânea de artigos de sete especialistas no assunto. Juntos, os textos refletem sobre os rumos a seguir no novo governo para mudar tal cenário pouco auspicioso.

    + CLIQUE PARA LER A EDIÇÃO DE VEJA INSIGHTS

    Continua após a publicidade

     

     

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.