Cada vez mais, as pessoas incorporam a internet às suas rotinas: elas compram, fazem pesquisas e tomam decisões, locomovem-se, comunicam-se, estudam e trabalham por meio da internet. Não à toa, Apple, Google, Microsoft, Amazon e Facebook são as empresas mais valiosas do mundo. Elas são dominantes na chamada nova economia de dados, que é abastecida instantaneamente pelos hábitos de consumo e comportamento em todo o mundo.
Esse domínio de poucas empresas em seus setores não é novidade. Faz parte do capitalismo. Muitas vezes, elas alcançam esse status porque foram inovadoras ou eficientes e caíram nas graças dos consumidores. Quando alcançam tamanho exagerado ou abusam de sua posição dominante para inibir a concorrência, cabe ao poder público impor limites para resguardar os interesses da sociedade. A questão é saber se as autoridades de defesa da concorrência estão preparadas para lidar com o gigantismo de empresas como o Google e o Facebook, que hoje controlam o mundo da tecnologia e da internet.
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