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Padilha diz que governo não vai ceder mais na Previdência

Diante das exigências do PSDB de novas alterações na proposta, o ministro disse que a reforma já foi reduzida demais

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h01 - Publicado em 29 nov 2017, 15h44
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  • Os parlamentares do PSDB estão pedindo mudanças no projeto de reforma da Previdência que reduzem ainda mais o alcance da proposta. Entretanto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quarta-feira  que “chegaram no limite” das concessões à base aliada.

    O governo está distante dos 308 votos necessários para aprovar a proposta. Na terça-feira, o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS), afirmou que pretende abrigar da melhor forma possível as solicitações, mas apenas se isso assegurar apoio concreto para a votação.  No mesmo dia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse  ser impossível aprovar as novas regras sem o apoio dos 46 deputados tucanos. Mas nesta quarta-feira declarou ter certeza de que a base vai conseguir criar as condições necessárias para aprovar a reforma nas próximas semanas. Ele se colocou como líder na Câmara do processo de articulação pela votação da proposta, depois de suscitar desconfianças no governo com a declaração de que a votação do texto na Casa poderia ficar para 2018. 

     

    Padilha, entretanto, disse que o Palácio do Planalto está inflexível: “As mudanças nas regras de aposentadorias já foram bastante reduzidas”, comentou. O ministro lembrou que a reforma previdenciária é uma bandeira histórica dos tucanos e que o texto original, menos flexível que o atual, era cartilha do partido. “O PSDB, desde o início em que esteve participando integralmente do governo, tinha compromisso com a reforma da Previdência e não me consta que eles tenham deixado de tê-lo. A gente conta que eles mantenham o compromisso”, disse o ministro, ao revelar que o PSDB não faz mais parte da base aliada do governo. 

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    Reivindicações tucanas

    O PSDB propôs que, na nova regra da aposentadoria, o valor do benefício por incapacidade permanente continue integral e que o acúmulo de pensão e aposentadoria seja até o teto do INSS, de R$ 5.531. A outra proposta é de manutenção da integralidade e da paridade para servidores públicos, desde que o trabalhador pague um pedágio sobre a idade que falta para se aposentar pelas regras atuais.

     

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