O país tem 59,9 milhões de pessoas com o nome sujo por atraso no pagamento de contas. Esse número representa quase 40% da população entre 18 e 95 anos, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O CPF dessas pessoas tem restrição para contratar crédito ou fazer compras parceladas, ou seja, só podem fazer aquisições à vista.
Os dados de novembro correspondem a uma alta de 0,23% na comparação com o mesmo mês de 2016 e de 0,15% em relação a outubro.
De acordo com o levantamento, quase metade da população entre 30 e 39 anos tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando 16,93 milhões de pessoas.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a queda no total de devedores com nome suja passa pela melhoria das condições econômicas, principalmente da geração de emprego.