Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Para líder do governo, pressa com reforma da Previdência pode trazer risco

'É importante evitar questionamento judicial', diz major Vitor Hugo; Onyx Lorenzoni, porém, afirma que aprovação ocorrerá 'seguramente' no primeiro semestre

Por Por Redação
Atualizado em 11 abr 2019, 17h42 - Publicado em 11 abr 2019, 17h22

O líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo (PSL-GO), disse nesta quinta-feira, 11, que é importante não ter pressa na tramitação da reforma da Previdência para não gerar problemas judiciais posteriormente.

“Vamos trabalhar para aprovar a nova Previdência no primeiro semestre. Mas é importante não atropelar os prazos para não ter questionamentos judiciais depois. O importante é aprovar a reforma neste ano”, afirmou o deputado.

Os prazos vêm sendo motivo de discussão e contradição entre membros do governo e aliados da reforma. Enquanto o deputado Vitor Hugo não crava a aprovação do texto até junho, o Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou, ainda nesta quinta-feira, que “seguramente acontecerá no primeiro semestre deste ano, porque ela (nova Previdência) é a favor dos brasileiros”.

Continua após a publicidade

Além dos dois, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também comentou sobre o assunto. E não foi em tom tão otimista como o de Onyx. Segundo Maia, a “reforma atrasará um pouco mais que necessário, mas vai tomar rumo”, sem mencionar datas específicas.

Centrão pode atrasar ainda mais

O grupo de partidos conhecido como Centrão pode ter começado a se movimentar para atrasar a votação da reforma na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara. Foi feito um pedido para que o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR), paute na segunda-feira, 15, o encaminhamento da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo das emendas de bancada, que engessa ainda mais as contas do governo.

“Já avisamos ao presidente da CCJ que é melhor pautar antes”, disse o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL). “Não faz sentido deixar essa PEC, que é consensual, para daqui 15 dias”, reforçou.

Continua após a publicidade

Com isso, a discussão e a votação da reforma da Previdência, prevista para terça ou quarta-feira da semana que vem, pode atrasar, já que na sexta-feira, 19, é feriado nacional (Paixão de Cristo). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a dizer que os deputados votariam a constitucionalidade do texto na terça-feira, mas não há consenso sobre isso.

Na quarta-feira, 10, membros da CCJ da Câmara decidiram reduzir o tempo de discursos e limitar a participação de parlamentares que não constituem o colegiado para o debate na próxima semana. O acordo é válido apenas para a fase de debate e não para o período da votação da proposta.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.