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Pedidos de seguro-desemprego nos EUA sobem a 232 mil

Embora sinalize que a economia americana vem de fato perdendo força, um dado não tão distante das estimativas ajuda a reforçar a leitura de pouso suave

Por Juliana Machado Atualizado em 22 ago 2024, 14h10 - Publicado em 22 ago 2024, 10h03
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  • Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos somaram 232 mil na semana encerrada no dia 17 de agosto, informou nesta manhã o Departamento de Trabalho americano. O número representa um aumento de 4 mil em relação à semana imediatamente anterior, cujo número foi revisado para 228 mil.

    O número de pedidos de seguro-desemprego veio levemente acima das expectativas, que estavam em 230 mil. Embora sinalize que a economia americana vem de fato perdendo força, um dado não tão distante das estimativas ajuda a reforçar a leitura de que atividade passa por um período de “pouso suave”, ou seja, em que a contração econômica não chegará ao ponto de recessão severa.

    Investidores acompanham de perto as divulgações de dados dos Estados Unidos nas próximas semanas, na expectativa de que eles apontem para uma economia mais enfraquecida, mas não em terreno recessivo. Isso é particularmente importante para que o Federal Reserve, o banco central americano, comece já em setembro o ciclo de de cortes de juros.

    Segundo dados da ferramenta CME FedWatch, que mede a expectativa para a condução da política monetária americana a partir de dados implícitos nos preços de contratos futuros negociados no mercado, a probabilidade de uma redução de juros para o intervalo de 5% a 5,25% é de 69,5%; outros 30,5% esperam um corte maior, para a faixa de 4,75% a 5% — hoje, os juros estão no intervalo de 5,25% a 5,50%.

    Também nesta quinta-feira, 22, a S&P Global divulgou o  índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,3 em julho para 54,1 em agosto. Apesar de ter atingido o menor nível em quatro meses, o indicador permanece acima de 50, o que indica que a economia não está em recessão.

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