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Petrobras anuncia nova alta e gasolina sobe mais de 10% no mês

O furacão Harvey fechou refinarias nos Estados Unidos e foi o responsável pela disparada nos valores de referência do combustível

Por Da redação
Atualizado em 4 set 2017, 18h09 - Publicado em 4 set 2017, 11h32
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    Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou alta de 3,3% na gasolina, a partir de terça-feira (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    A Petrobras anunciou nesta segunda-feira nova elevação nos preços da gasolina em suas refinarias, que passam a acumular alta de mais de 11% em poucos dias de setembro, após o furacão Harvey fechar refinarias nos Estados Unidos e levar a uma disparada nos valores de referência do combustível na semana passada.

    A estatal disse em comunicado que o novo reajuste foi decidido por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), convocado quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês.

    Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou alta de 3,3% na gasolina, a partir de terça-feira. Na semana passada a companhia já havia divulgado reajustes de 4,2% e 2,7% para a gasolina.

    No diesel, o reajuste anunciado nesta segunda-feira foi marginal, de 0,1%. Antes o combustível havia subido 0,8% e 4,4%.

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    “Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços”, informou a Petrobras em nota sobre os reajustes desta segunda-feira.

    Apesar da convocação do grupo de preços para autorizar reajustes logo no início do mês, a Petrobras afirmou que a avaliação dos executivos do GEMP é de que a companhia tem conseguido praticar valores adequados às volatilidades dos mercados de derivados e do câmbio.

    Especialistas do mercado já mostravam que os efeitos do Harvey deviam pressionar a Petrobras a novos reajustes na gasolina, por causa das promessas da companhia de não praticar preços abaixo da paridade internacional.

    Os impactos da tempestade nos EUA, no entanto, começam a ser dissipados nesta semana, com refinarias retomando lentamente suas atividades. Os preços de referência da gasolina nos Estados Unidos caíam cerca de 4% nesta segunda-feira para os níveis mais baixos desde 25 de agosto, quando o Harvey atingiu o continente.

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    Alta da semana passada

    O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em catorze estados brasileiros no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os reajustes ocorreram antes do repasse aos postos da série de aumentos dos preços do combustível pela Petrobras às distribuidoras, iniciada em 31 de agosto.

    Na média nacional, a alta na semana passada foi de 0,13%, para R$ 3,778 o litro. Em outros onze estados brasileiros o preço da gasolina recuou e no Paraná houve estabilidade ante o levantamento da semana anterior

    Em São Paulo, maior consumidor do país, o litro da gasolina subiu 0,65% na semana passada, de R$ 3,554 para R$ 3,577, em média. Em Minas Gerais houve aumento médio no preço gasolina de 1,41%, de R$ 3,815 para R$ 3,869 o litro. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,182 para R$ 4,135, em média entre os períodos, queda de 1,12%.

    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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