A Petrobras reajusta a partir desta terça-feira o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) para as distribuidoras de gás, segundo o Sindigás, que representa as empresas do setor. O aumento dos botijões de 13 quilos varia de 8,2% a 9%, conforme o polo de distribuição do produto.
Nas refinarias, o preço do botijão de 13 quilos será equivalente a 25,07 reais, o que representa uma alta acumulada de 2,8% desde janeiro, quando o GLP passou a ter reajustes trimestrais.
A Petrobras informa que o aumento foi motivado pela desvalorização do real frente ao dólar e pelas elevações nas cotações internacionais do GLP. “A referência continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%”, informa a estatal.
Segundo o Sindigás, o botijão de 13 quilos está 29% abaixo do preço de paridade internacional. Já o GLP empresarial, informa o sindicato, está 52,4% acima do preço dos botijões de 13 quilos.
A Petrobras informa que passou a utilizar a nova metodologia de reajustes trimestrais com o objetivo de “suavizar os impactos derivados da transferência da volatilidade externa para os preços domésticos”. Esse mecanismo leva em conta a cotação internacional e também a necessidade de comercializar o gás doméstico a “preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades”.
De acordo com a última pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do GLP era de 68,59 reais no país, mas varia muito de estado para estado. O GLP mais barato é o do Bahia (62,24 reais), enquanto o mais caro está em Mato Grosso (97,31 reais).