A Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira, 21, diminuição no preço da gasolina nas refinarias. Só em junho foram realizadas dez reduções no custo do litro do combustível. No período, ocorreram duas altas nos valores.
Dessa vez, o preço da gasolina teve queda de 1,11%, saindo de 1,8841 reais para 1,8634 reais. No maior valor para junho, no dia 2, o litro chegou a custar 2,0113 reais nas refinarias. Os novos custos não incluem impostos e valem a partir desta sexta-feira.
A oscilação segue a política de preços adotada pela companhia desde julho do ano passado, que acompanha a cotação do petróleo no mercado internacional. Com isso, o combustível no Brasil pode ter reajustes ou reduções diárias.
O custo do diesel, que recuou 30 centavos desde o dia 23 de maio, no ápice da greve dos caminhoneiros, será mantido em 2,0316 reais por sessenta dias.
A solução do governo para encerrar a greve dos caminhoneiros – redução do preço do diesel e mudança na periodicidade dos reajustes – precipitou a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Quando assumiu o cargo, há dois anos, Parente afirmou que não haveria interferência do governo na política de preços da estatal. Sob sua gestão, a Petrobras registrou no primeiro trimestre de 2018 o primeiro lucro desde a Lava Jato.
Para o lugar de Parente, o presidente Michel Temer anunciou Ivan Monteiro, diretor de finanças da Petrobras e considerado o braço-direito do antecessor e que também segue a política de preços baseada na cotação internacional do petróleo.