Nesta terça, 18, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná da 9ª Região determinou a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), de uma subsidiária da Petrobras, que anunciou uma “hibernação” da unidade no início do ano.
A desembargadora Rosalie Michaele Bacila mandou, em medida provisória que vale até 6 de março – quando haverá nova audiência de conciliação entre o sindicato que representa a categoria e a companhia -, o adiamento dos desligamentos, que pode envolver quase 400 empregados.
Os petroleiros estão em greve nacional há dezoito dias. A paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho na terça 17, após pedido da estatal. Entretanto, o grupo decidiu contrariar a medida. A produção de petróleo não foi afetada, afirmou a companhia.
A categoria protesta contra demissões provocadas pelo fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná, contra a privatização de ativos da Petrobras e contra a política de preços dos combustíveis da estatal. Os trabalhadores também afirmam que a empresa descumpre acordo coletivo de trabalho. De acordo com a estatal, todos os compromissos assumidos na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019-2020 vêm sendo cumpridos.