Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

PIB avança 1,4% no segundo trimestre, puxado por serviços e indústria

Resultado vem acima do crescimento esperado pelo mercado para o período e reflete o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da renda

Por Larissa Quintino Atualizado em 3 set 2024, 09h08 - Publicado em 3 set 2024, 09h01

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou expansão de 1,4% no segundo trimestre de 2024, quando comparado ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Os dados divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão bem acima da expectativa do mercado financeiro, que estimava o avanço de 0,9% no período.

O PIB é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil. O novo avanço da atividade econômica reflete o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da renda, que impulsiona o setor de serviços e o consumo das famílias. No segundo trimestre, por exemplo, a taxa de desemprego foi de 6,9%, a menor para o período desde 2014.

Pelo lado da produção, as altas nos serviços (1%) e na indústria (1,8%) contribuíram para essa taxa positiva, ainda que o agrotenha recuado 2,3% no período. Pela ótica da demanda, na mesma comparação, houve altas nos três componentes: o consumo das famílias e o consumo do governo cresceram à mesma taxa (1,3%, ambos) e a Formação Bruta de Capital Fixo, como são chamados os investimentos, subiu 2,1%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre.

O bom resultado no primeiro trimestre deve impulsionar o crescimento da economia no ano e motivar uma onda de revisões. O mercado financeiro espera um crescimento de 2,46% para 2024, segundo o último Boletim Focus. Já o governo trabalha com uma projeção maior, de 2,5% neste ano, mas que segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve ser revista para 2,9%, a mesma taxa de crescimento registrada em 2023.

Continua após a publicidade

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, observa que “com o fim do protagonismo da Agropecuária, a Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na Construção”.

Segundo Palis, contribuíram, ainda, para a performance dos componentes da demanda, “a alta dos investimentos, beneficiados pelo crescimento da importação e a produção nacional de bens de capital, o desempenho da construção e, também, o desenvolvimento de software. Além disso, ao contrário do ano passado, o setor externo tem contribuído negativamente para o crescimento da economia”.

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2024 foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de poupança recuou 16,0%, abaixo dos 16,8% do mesmo trimestre de 2023. A coordenadora do IBGE explica que “a taxa de investimento foi beneficiada principalmente pelo crescimento superior, em volume, da Formação Bruta de Capital Fixo em relação ao PIB”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.