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PIB: Investimento em capital fixo volta a crescer

Formação Bruta de Capital Fixo no Brasil avançou 5,7% no segundo trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior

Por Juliana Machado Atualizado em 3 set 2024, 10h16 - Publicado em 3 set 2024, 09h53

A formação bruta de capital fixo (FBCF) no Brasil avançou 5,7% no segundo trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior, marcando a segunda alta consecutiva após três trimestres seguidos de queda. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve crescimento de 2,1%. A taxa de investimento medida pela relação entre a FBCF e o Produto Interno Bruto (PIB) foi de 16,8% no trimestre, praticamente igual ao trimestre anterior.

A linha FBCF mede qual o aumento da capacidade produtiva por meio de investimentos correntes em ativos. É um importante componente do PIB porque indica não apenas se a capacidade produtiva do país está crescendo, como também mensura o nível de confiança dos empresários no futuro.

Os resultados da formação bruta de capital fixo acompanham crescimento da produção doméstica e da importação de bens de capital, além do bom desempenho da construção e desenvolvimento de sistemas de informática, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 4,5% no segundo  trimestre em relação a igual intervalo do ano anterior e 1,4% frente ao trimestre imediatamente anterior. Já as importações de bens e serviços avançaram 14,8% de abril a junho contra igual período em 2023 e 7,6% em relação ao primeiro trimestre.

Os dados do PIB e seus componentes são relevantes para investidores porque trazem a medida do quão aquecida está a economia brasileira. O avanço do PIB no trimestre é, a princípio, positivo para a bolsa, à medida que mostra que o ambiente para as empresas está melhor, em especial entre aquelas mais ligadas à economia real, caso das varejistas e companhias de consumo. Ao mesmo tempo, porém, uma atividade mais resiliente pode gerar pressão sobre ativos de maior risco, como a bolsa, porque sinalizam que há risco inflacionário — o que significa que o Banco Central terá uma tarefa mais dura de conter a alta de preços por meio do aumento da taxa de juros.

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