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PIB: Investimentos em capital fixo voltam a crescer

A Formação bruta de capital fixo mede qual o aumento da capacidade produtiva por meio de investimentos correntes em ativos

Por Juliana Machado 4 jun 2024, 11h03

Embora a taxa de investimentos na economia tenha ficado praticamente estável no primeiro trimestre deste ano, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil mostram que a formação bruta de capital fixo (FBCF) teve importante melhora tanto na base trimestral, quanto anual. Em relação ao período de janeiro a março de 2023, houve crescimento da conta FBCF de 2,7%; frente ao último trimestre do ano passado, a expansão foi de 4,1%.

A FBCF é a linha do sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE que mede qual o aumento da capacidade produtiva por meio de investimentos correntes em ativos fixos, isto é, bens produzidos que podem ser utilizados de forma contínua. Em outras palavras, mostra o quanto de valor agregado é investido em uma economia ao invés de ser consumido.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2024 ficou em 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no mesmo período de 2023, enquanto a taxa de poupança foi de 16,2% do PIB, contra 17,5% no mesmo trimestre do ano anterior — fruto, especialmente, do aumento do consumo das famílias.

Para Guilherme Jung, economista da Alta Vista Research, a expansão em base trimestral da FBCF é notória após três quedas consecutivas, um resultado que acontece, em parte, pelo aumento nas importações de máquinas, equipamentos e bens intermediários. “Apesar da importação contribuir negativamente para o PIB, ela representa um aumento do gasto em investimento, já que a FBCF acaba fomentando a produtividade da indústria”, diz.

Os dados do PIB mostraram, em linhas gerais, uma composição positiva do ponto de vista de crescimento econômico, mas há desafios à frente, lembra Marcus Macedo, portfólio manager do Andbank Brasil. Para ele, um desses desafios diz respeito aos impactos da tragédia no Rio Grande do Sul, cujo tamanho só será medido a partir dos dados do segundo trimestre. Além disso, a piora do lado fiscal deve pesar sobre os resultados do PIB mesmo não tendo ligação direta com a atividade, já que interfere na tendência para os investimentos na economia.

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