O preço da gasolina subiu por mais uma semana e voltou a superar os valores registrados durante a greve dos caminhoneiros, em maio, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com a pesquisa realizada na última semana, a média ficou em 4,652 reais por litro. Em valores nominais (sem reajuste pela inflação), esta é a segunda semana consecutiva que o combustível atinge um patamar máximo histórico – há uma semana, o valor médio estava em 4,628 reais por litro. Antes, o recorde havia sido registrado em junho, na esteira da greve, a 4,614 reais.
O valor mais alto foi encontrado na região Norte, onde um posto chegou a vender a gasolina por 6,290 por litro. A mínima, por outro lado, foi registrada no Sudeste, a 3,875 por litro.
Na sexta-feira, a Petrobras informou que manteve inalterado os preços para a gasolina nas refinarias. Às distribuidoras, o valor médio do combustível ficou em 4,229 reais por litro. Contudo, a máxima encontrada foi de 5 reais.
Diesel e Etanol
O diesel e o etanol, por outro lado, estão abaixo de suas máximas históricas. A média de preço do combustível produzido a partir da cana de açúcar foi de 2,831 reais, pouco acima dos 2,808 da semana anterior. Assim, na média, um litro de etanol custa o equivalente a 60,85% de um litro de gasolina. Em abril, o etanol chegou a valer 3,055 reais por litro.
Estopim da crise dos caminhoneiros, em maio, o diesel está valendo, em média, 3,64 reais por litro – o mesmo valor registrado na semana anterior. A máxima para o combustível foi registrada em maio, quando chegou a valer, em média, 3,828 reais por litro.