‘Prévia do PIB’ avança 1,4% em junho, acima do esperado

Termômetro do desempenho da economia brasileira, o índice de atividade econômica do BC (IBC-Br) acumula alta de 2,1% neste ano

Por Camila Pati 16 ago 2024, 09h44

Em doze meses, o governo central teve déficit de 143,85 bilhões de reais, ou 2,30% do PIB (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apontou um crescimento de 1,40% em junho, conforme divulgado nesta sexta-feira,16. O dado, que é uma espécie de termômetro do desempenho da economia brasileira, utilizado como uma estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB), vem bem acima das expectativas dos analistas de mercado. Com a divulgação do IBC-Br, há um reforço da expectativa de crescimento do PIB neste ano.

Em maio, o índice havia subido 0,25%. Em comparação com junho do ano passado, mostrou uma elevação de 3,2%. Nos últimos 12 meses, o IBC-Br registrou um crescimento acumulado de 1,6%, enquanto no acumulado deste ano a alta foi de 2,1%.

No segundo trimestre, encerrado em junho, o índice registrou um avanço de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2023.

O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.