Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Produção industrial recua em junho e registra queda de 1,6% no semestre

Setores como maquinário, alimentos e veículos puxaram redução de 0,6% no mês; na comparação com junho passado, tombo é de 5,9%

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h19 - Publicado em 1 ago 2019, 09h46

A produção da indústria do Brasil recuou 0,6% em junho na comparação com o mês anterior, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 1º. Em maio, já havia sido registrada queda de 0,1%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a redução na produção é de 1,6%.

A perda de ritmo do setor, na comparação com maio, reflete a redução da produção em 17 das 26 atividades, como máquinas e equipamentos, alimentos e veículos automotores. Só essas três atividades representam cerca de um terço da produção total e seguiram o comportamento da indústria, com seu segundo mês de queda. “São segmentos importantes que precisam de uma demanda doméstica mais fortalecida e que são diretamente afetados por um mercado de trabalho ainda longe de uma recuperação consistente”, explica o gerente da Pesquisa Mensal da Indústra, André Macedo.

Ainda em relação ao mês anterior, houve perdas em todas as grandes categorias econômicas, sendo a mais intensa de 1,2% em bens de consumo semi e não duráveis. As demais taxas negativas foram em bens de consumo duráveis (-0,6%), de capital (-0,4%) e intermediários (-0,3%).

Na comparação com junho de 2018, o tombo foi ainda maior, com redução de 5,9%. Com esse resultado, a indústria está 17,9% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011. No fechamento do segundo trimestre, o setor teve queda de 1%, na comparação com o mesmo trimestre de 2018.

Indústria extrativa registra alta

Entre os nove ramos que ampliaram a produção em junho, destaque para as indústrias extrativas. O setor avançou 1,4% em relação a maio, a segunda taxa positiva consecutiva, interrompendo quatro meses de queda, quando acumulou -25,6%.

Já na comparação com junho de 2018, o setor extrativo caiu 16,3% e exerceu a maior influência negativa, ainda pressionado pelos efeitos do rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho (MG). A tragédia com a ruptura da barragem da Vale deixou ao menos 248 mortos e 22 desaparecidos.

“Há um aperto na legislação que faz com que algumas atividades extrativas deixem de funcionar ou operem em ritmo menor. É a atividade com a principal influência negativa na comparação anual, seja frente a junho de 2018, seja no acumulado no ano”, avalia o gerente da pesquisa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.