Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Professores de escolas particulares de SP prometem nova greve no dia 29

Os principais pontos de discórdia referem-se à manutenção da bolsa de estudos integral para até dois filhos dos docentes e recesso de 30 dias

Por Ricardo Rossetto
Atualizado em 23 Maio 2018, 19h16 - Publicado em 23 Maio 2018, 17h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Escola Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP) (./Divulgação)

    Os professores das escolas particulares do Estado de São Paulo decidiram realizar mais um dia de paralisação na próxima terça-feira, 29, para pressionar o sindicato patronal a aceitar a renovação integral da convenção coletiva da categoria – documento que assegura os direitos negociados.

    Os docentes realizaram uma paralisação nesta quarta-feira 23, atingindo um total de 37 escolas e mais de 3.200 profissionais, de acordo com o Sinpro-SP. A decisão sobre mais um dia de greve foi tomada durante assembleia na sede do sindicato, na zona sul da capital paulista.

    De acordo com Silvia Bárbara, diretora do Sinpro-SP, o movimento deve ganhar força a partir de agora, e mais escolas podem aderir aos protestos e paralisações de atividades na próxima terça.

    “A última vez que nossa campanha salarial foi para dissídio foi em 2003. Naquela época nossa pauta principal foi garantir um reajuste salarial que equiparasse a alta da inflação do período”, explica a diretora. “Dessa vez, a campanha não tem como prioridade o reajuste salarial. Nossa luta é para manter direitos básicos da categoria, que existem há mais de vinte anos”, afirma.

    Continua após a publicidade

    Os principais pontos da discórdia entre os professores e o sindicato patronal referem-se à manutenção da bolsa de estudos integral para até dois filhos dos docentes, o recesso de trinta dias, a garantia semestral de salário e a unificação das férias, impedindo que elas sejam parceladas (como prevê a nova legislação trabalhista).

    O Sinpro-SP rejeitou as propostas da entidades mantenedoras, que alteravam os benefícios e reviam outras 26 cláusulas da Convenção Coletiva, e levou as negociações para julgamento do dissídio no Tribunal Regional do Trabalho.

    No Estado de São Paulo são cerca de 112.000 professores, distribuídos em mais de 7.000 escolas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.