Ranking aponta as 10 melhores companhias aéreas do mundo em 2023
Nenhuma empresa brasileira está no topo da lista feita pela empresa AirHelp; Azul e Gol aparecem nas posições 47ª e 68ª, enquanto Latam ficou de fora
Nenhuma empresa aérea brasileira está entre as mais bem avaliadas do mundo em 2023. É o que mostra o ranking AirHelp Score, da empresa de direito de passageiros AirHelp, divulgado nesta segunda-feira, 4 de dezembro. Na liderança da preferência dos passageiros no mundo está a Qatar Airways, que pelo segundo ano consecutivo fica na ponta do ranking.
O levantamento, publicado desde 2015, consultou 16 mil passageiros, de 58 países, avaliando três pontos principais: a pontualidade dos voos; a qualidade do serviço das companhias aéreas; e o processamento de reclamações com base na eficiência do atendimento de pedidos de indenização de clientes cadastrados na base de dados da empresa. A Qatar registou 8,38 como nota final, destacando-se pela opinião dos usuários (8,8), pontualidade (8,4) e consistência no processamento de reclamações (8,0).
Completam o pódio duas companhias europeias: a Eurowings, companhia low-cost alemã, e a LOT Polish Airways, da Polônia. Entre as 10 melhores, não há nenhuma companhia da América do Sul. As empresas mais bem avaliadas são da Ásia, Europa e dos Estados Unidos. Confira o ranking abaixo:
Das 83 companhias listadas pelos passageiros no levantamento, Azul e Gol ocupam o 47º e 68º lugares, respectivamente, caindo em relação ao ranking de 2022, quando a Azul ficou em 45º e a Gol em 36º lugar. A Latam, que o ano passado ocupou a quinta posição e, neste ano, acabou não aparecendo na relação.
“Este ranking mostra que as companhias aéreas brasileiras continuam ficando muito atrás de suas concorrentes. O levantamento conta apenas com a avaliação dos passageiros e acaba deixando claro que ainda há um longo caminho a percorrer para que os usuários mudem essa percepção. Elas ainda deixam muito a desejar em casos de reclamação ou queixa. Temos como missão auxiliar os passageiros aéreos a reivindicar seus direitos garantidos pela lei e conscientizá-los em quais circunstâncias são cobertos pelo Código de Defesa do Consumidor”, avalia Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil.