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São Paulo não tem mais etanol e estoque de gasolina acaba hoje

Protesto de caminhoneiros contra aumento do diesel leva a desabastecimento em postos de combustíveis no estado

Por Gilmara Santos
Atualizado em 24 Maio 2018, 15h34 - Publicado em 24 Maio 2018, 13h31
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  • Motoristas enfrentam filas para abastecer carro em São Paulo (Nelson Antoine/Folhapress)

    O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia, disse que já não tem mais etanol em praticamente nenhum posto do estado e a gasolina e diesel acabam na tarde desta quinta-feira, 24.

    “Geralmente, temos estoque para dois a três dias de consumo. Como não recebemos nada de combustível nesta semana, os postos já estão com seus estoques zerados”, diz Gouveia.

    De acordo com ele, mesmo que a greve dos caminhoneiros seja suspensa nesta tarde – a liderança do movimento se reúne às 14h com o governo para tentar um acordo – a regularização do abastecimento de combustível no estado só ocorrerá entre a próxima segunda-feira e terça-feira.

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    Na manhã desta quinta-feira, 24, houve uma corrida para o abastecimento de veículos. “Percebemos uma corrida aos postos. O consumidor está desesperado”, avalia Gouveia.

    O desabastecimento é reflexo do protesto dos caminhoneiros autônomos, iniciado na segunda-feiraOs profissionais reivindicam redução no preço do óleo diesel. A Petrobras anunciou ontem que vai diminuir 10% o valor do combustível por 10 dias e está em tramitação no Congresso Nacional um projeto que prevê a isenção de PIS/Cofins e Cide do diesel. Setor disse que só encerra as manifestações com publicação no Diário Oficial das isenções.

    Desabastecimento geral

    Motoristas que precisam abastecer o carro não encontram combustível. Nos postos que ainda vendem, existem filas e os preços foram remarcados. O Procon de Pernambuco autuou postos que vendiam o litro da gasolina por 8,99 reais. Em Brasília, houve quem vendesse a gasolina por 9,99 reais.

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    Como os caminhões que fazem entregas estão parados nas estradas, os produtos não chegam aos supermercados, feiras, centrais de abastecimento e farmácias. Por conta disso, já ha redes de supermercado restringindo a venda de produtos, caso do Carrefour.

    O setor produtivo também enfrenta problema de desabastecimento. Empresas processadores de carne suspenderam a produção porque não recebem insumos nem conseguem despachar a carga produzida. Produtores de leite estão descartando seus produtos. As montadoras também estão sendo prejudicadas pela greve, pois não recebem peças para manter a linha de produção em funcionamento.

     

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