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Setor aéreo cresce ‘de maneira sofrida’ e precisa de ajuda do Estado, diz futuro presidente da Anac

Tiago Faierstein lembra que as três aéreas do país atravessaram dificuldades

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2025, 15h41

O futuro presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, diz que o crescimento do setor no país ocorre “de maneira sofrida”, pois estaria cobrando um custo alto demais das companhias aéreas. “Temos três companhias aéreas no Brasil e as três ou acabaram de sair ou estão passando por processos de recuperação judicial nos Estados Unidos”, disse durante o 3º Seminário Brasil Hoje, promovido pelo Grupo Esfera, nesta segunda-feira, 25, em São Paulo.

Faierstein, que foi indicado pelo governo federal ao cargo de diretor-presidente da Anac em dezembro de 2024, considera que a ação do Estado é imprescindível para o progresso da aviação civil. “Não existe setor aéreo desenvolvido no mundo sem ajuda do Estado”, disse ao lembrar das estatais Emirates e TAP, aéreas dos Emirados Árabes e de Portugal, respectivamente — que considera exemplos bem sucedidos no mundo. O futuro chefe da agência reguladora diz que seu papel é ser um “ombro amigo” que ajuda o setor a se desenvolver.

Apesar da alta demanda por voos pontuada por Faierstein, a dependência do setor do cenário internacional é preocupante. Mais de 60% dos custos de uma passagem aérea são dolarizados, segundo o diretor. Em meio a um contexto de alta instabilidade internacional, Faierstein considera que as passagens estão com valores altos para quem compra de última hora, o que reforça o papel da Anac: “Precisamos procurar aliviar o fardo em cima do setor”. Nesse sentido, o diretor diz que é preciso focar em metas viáveis, como a redução da judicialização no setor aéreo. Não caberia a Anac, claro, zelar pela instabilidade internacional ou regular o preço de combustíveis.

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