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Tarifaço pesa e 45% dos entrevistados em pesquisa acham que a economia vai piorar

Pesquisa do Datafolha exacerba temor de que a guerra comercial com os Estados Unidos será prejudicial para o país

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2025, 17h42 - Publicado em 4 ago 2025, 17h40

Os brasileiros acham que a economia do país vai piorar após o tarifaço de Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos deflagrou guerra comercial com o Brasil que prevê, a partir do dia 6, taxação de produtos brasileiros em 50%. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 4, pela Folha de S.Paulo, o pessimismo cresceu. E 45% dos entrevistados acham que a economia vai piorar. O dado anterior marcava 33%. Do mesmo modo, 28% dos entrevistados acredita que a situação vai melhorar (eram 32%) e outros 22% acham que tudo fica como está (eram 31%).

O mês de julho foi marcado pela decisão da Casa Branca de taxar em 50% as exportações brasileiras. O governo norte-americano oficializou a decisão na semana passada, embora tenha publicado uma lista extensa de exceções. Os produtores de suco de laranja e a Embraer, por exemplo, escaparam. Mas o café e a carne continuam na mira de Trump. A guerra comercial causou, entre outros efeitos, queda da bolsa de valores no mês passado. O Ibovespa, que chegou a bater 141 mil pontos, hoje patina em torno dos 132, 133 mil pontos.

Negociação por vir?

Há uma sinalização de início de tratativas entre os dois países, reforçada pela fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada ao deixar a sede do ministério em Brasília e conversar rapidamente com os jornalistas. “Eu creio que alguma coisa pode acontecer até o dia 6”, afirmou o ministro à rádio BandNews.

O governo federal também trabalha para apresentar, no mesmo dia em que o tarifaço entra em vigor, um pacote de auxílio para segmentos mais afetados. O anúncio seria acompanhado de um pronunciamento do presidente Lula.

O tarifaço e seus efeitos práticos colocaram também um ponto de interrogação com relação ao caminho a ser adotado pelo Comitê de Política Monetária. O Copom interrompeu o ciclo de alta de juros na semana passada, manteve a Selic em 15% ao ano. Mas por enquanto não há de fato uma sinalização sobre os próximos passos.

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Embora o colegiado tenha dito que vai atuar se for preciso, é incerto ainda o caminho a ser trilhado. O mercado aposta em manutenção da taxa de juros no atual patamar até o fim do ano, com redução a partir do ano que vem. Mas nada que reduza a taxa para um digito.

Situação piorou

Ainda de acordo com o Datafolha, 51% dos entrevistados acham que a situação econômica piorou nos últimos meses. Para 25% dos entrevistados, tudo ficou como estava. E outros 23% discordam e acham que a situação melhorou.

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