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Vendas no varejo recuam 1% em junho, após cinco meses de alta

Mercado estimava queda menor, de 0,1%. Recuo no ramo de hiper e supermercados, a maior atividade do setor, está relacionada à inflação dos alimentos

Por Larissa Quintino 14 ago 2024, 09h22
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    Setor de supermercados recuou 2,1% em junho, puxando o resultado negativo do mês (Marcelo Camargo/ABr)

    As vendas no comércio varejista do Brasil recuaram 1% em junho, na comparação com o mês anterior — a primeira queda após cinco meses seguidos de alta. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 14, o comércio acumula alta de 5,2% no primeiro semestre.

    Os dados de junho vieram piores que a projeção do mercado. Os analistas também esperavam um recuo, só que menor, de 0,1% no período. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, a queda foi puxada pela redução nas vendas em Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%). Também apresentaram queda o grupo de utros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).

    Cristiano Santos, gerente da pesquisa, explica que o setor de hiper e supermercados é a principal atividade do comércio varejista e, por isso, a intensa queda no setor reflete no resultado do varejo como um todo. Segundo Santos, a inflação é um dos motivos que podem explicar o desempenho da atividade. “Apesar de o índice geral da inflação ter diminuído em junho, o principal fator inflacionário naquele mês foi a alimentação no domicílio”, diz Cristiano Santos, gerente da pesquisa. Em junho, o IPCA foi de 0,21%, enquanto a alimentação no domicílio subiu 0,47%. Em julho, o IPCA acelerou para 0,38%, mas a alimentação no domicílio recuou 1,51%.

    Resultado

    Apesar da queda do índice geral, algumas atividades apresentaram resultado positivo no mês, são elas: combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e Móveis e eletrodomésticos (2,6%) cresceram de maio para junho.

    Já no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,4% na passagem de maio para junho. Já na comparação com junho de 2023, houve recuo de 1,5%. A média móvel trimestral, depois de registrar 0,1% de variação em maio, mostrou estabilidade (0,0%).

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