Yellow diz que vandalismo não muda operação de bikes: ‘são exceções’
Empresa diz que bicicleta conta com sistema de rastreamento e que peças não podem ser usadas em nenhum outro tipo de bike
Com duas semanas de atividades em São Paulo, o serviço de compartilhamento de bicicletas sem estações fixas da Yellow já conta com 40.000 corridas. Nesse período, o total de bikes em operação passou de 500 para 2.000 e a meta é chegar a 100.000 unidades até 2019.
Infelizmente, não são apenas dados positivos que existem para ser exibidos. Imagens nas redes sociais mostram bicicletas da Yellow destruídas, vandalizadas, abandonadas em terrenos baldios. Idealizadas para ficarem livres, sem cadeados, algumas foram flagradas presas a postes ou dentro de bicicletários de estações de metrô. Por boa vontade, houve policiais que retiraram as bikes amarelas das ruas.
Questionada sobre essa situação, a Yellow diz que os casos de vandalismo na cidade de São Paulo estão dentro do esperado e não alteram os planos e operações da empresa. De acordo com a companhia, as bicicletas foram desenvolvidas com peças exclusivas, que não se adaptam a outros modelos, justamente para evitar o desmonte e furto de itens.
Outra estratégia de segurança é que todas as bicicletas da Yellow são rastreadas por sistema GPS. A empresa diz que esse sistema “já evitou episódios indesejados e ainda levou à recuperação de bicicletas e à apreensão de pessoas envolvidas nesses casos”.“Para cada foto ou ocorrência negativa, a gente tem milhares de pessoas usando bem o serviço e adotando a Yellow no seu dia a dia. Isso mostra que estamos no caminho certo e só aumenta o interesse em colocarmos um número ainda maior bicicletas para atender cada vez mais o público paulistano”, conta Eduardo Musa, CEO e cofundador da Yellow.