As universidades brasileiras estão no pelotão de trás, revela um novo ranking mundial. Na tradicional lista da revista inglesa Times Higher Education, despontam no topo, como sempre, instituições britânicas, Oxford e Cambridge, e americanas, Stanford, MIT e Harvard. A Universidade de São Paulo (USP) situa-se numa faixa não numerada que abrange o grupo entre as posições 251 e 300. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que já chegou a superar a USP, está na turma que oscila entre a 401 e a 500. No geral, o Brasil, que havia emplacado 27 entre as 1.000 melhores do mundo, agora tem só 21. Sim, voltamos atrás, mas não só aí: o número de jovens matriculados no ensino superior também encolheu pela primeira vez em 25 anos. A constatação, extraída do mais recente Censo do Ensino Superior do Ministério da Educação, aponta uma queda, entre 2015 e 2016, de 16.500 matriculados nas salas de aula das faculdades privadas, que abrigam 75% dos universitários brasileiros. “Nesse ritmo, em dez anos o número estará no mesmo nível de duas décadas atrás”, diz o sociólogo Carlos Monteiro. VEJA desta semana mostra por que esse retrocesso é preocupante para o país.
Leia esta reportagem na íntegra assinando o site de VEJA ou compre a edição desta semana para iOS e Android.
Aproveite também: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.