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Suzane Richthofen perde prazo do Fies e fica fora de faculdade

A detenta não realizou a inscrição no SisFies a tempo e não poderá mais cursar administração em instituição católica

Por Julia Moura Atualizado em 4 jun 2024, 19h34 - Publicado em 21 fev 2017, 18h19
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  • Suzane von Richthofen
    LIVRE POR CINCO DIAS - Suzane, ao deixar a prisão no feriado do Dia dos Pais: na rua, só de óculos escuros (Jefferson Coppola/VEJA)

    Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, não cumpriu os procedimentos necessários para os pré-selecionados do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) concluírem a inscrição no programa e perdeu sua vaga na graduação, de acordo com informações da Faculdade Dehoniana. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os selecionados deveriam ter se cadastrado no Sistema Informatizado do Fies (SisFies), pela internet, para contratação do financiamento no período de 14 a 20 de fevereiro. Suzane não se cadastrou no sistema e perdeu a vaga para o curso presencial de administração na instituição católica de Taubaté.

    Ao site de VEJA, o centro de ensino comunicou que foram ofertadas duas vagas para a modalidade no curso e que “nenhuma das selecionadas realizou o procedimento no site do Fies para seguir com a inscrição”. As vagas não ocupadas foram liberadas aos participantes da lista de espera, que foi disponibilizada nesta terça-feira, no site do programa. A mensalidade do curso de administração da instituição é de 596 reais.

    Fies

    O Fies oferece financiamentos em cursos de graduação em instituições privadas, a juros de 6,5% ao ano, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Suzane obteve 675,08 no exame. Ela o prestou em dezembro de 2016, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, onde está desde 2006.

    Como requisitos do programa, o estudante deve comprovar renda bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa da família, ter participado de alguma edição do Enem a partir de 2010 e obtido no mínimo 450 pontos nas provas do exame, além de ter nota superior a zero na redação.

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    Caso Suzane prosseguisse com a inscrição, ela deveria ter entrado com pedido à Vara de Execuções Criminais, por meio da defensoria pública de São Paulo. Se aprovado, a detenta poderia comparecer às aulas, que já tiveram início em 6 de fevereiro, com uma tornozeleira eletrônica e se formar em oito semestres. A instituição não pode vetar a matrícula de selecionados e já tem um aluno em regime semiaberto, que cursa teologia.

    Suzane já havia sido aprovada em administração em 2016, na Universidade Anhanguera de Taubaté. Mas como não poderia cursa-lo à distância, pela falta de computadores na penitenciária, ela desistiu. Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo autorizou seus estudos e a detenta pagaria a mensalidade do seu bolso. Na época do assassinato de seus pais, Suzane cursava o primeiro ano de Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

    Procurado pelo site de VEJA, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, responsável pela defesa de Suzane, informou que o assunto abrange a vida pessoal da detenta, sobre o qual não está apta a comentar. O órgão afirmou que as informações sobre o caso são sigilosas.

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