Cinco suspenses psicológicos que são melhores que ‘A Cura’
Gore Verbinski, diretor de 'O Chamado', estreia um longo e decepcionante suspense
A Cura, que estreia nesta semana no país,é o novo filme do diretor Gore Verbinski, responsável por sucessos como O Chamado e a trilogia original de Piratas do Caribe. A produção prometia ser um bom suspense psicológico, mas se torna uma decepção devido a sua execução falha com um desfecho risível.
O suspense acompanha Lockhart (Dane DeHaan), um jovem ambicioso que é enviado a um sanatório na Suíça, para buscar o CEO da empresa em que trabalha. Chegando ao local, descobre que o instituto tem um passado misterioso e que todos que chegam ao local nunca mais querem sair. O rapaz sofre um acidente de carro e acaba quebrando a perna, e assim é obrigado a ficar sob os cuidados do sombrio diretor Volmer (Jason Isaacs).
Durante o seu tratamento, Lockhart encontra Hannah (Mia Goth), a única paciente não idosa do sanatório. Aos poucos, ele vai juntando as peças do mistério que envolve o local, enquanto luta contra o controle dos médicos e as suspeitas de que possa estar enlouquecendo.
A Cura é um filme quebra-cabeça, em que cada detalhe vai revelando o mistério, que acaba sendo óbvio antes do fim, já que este demora muito tempo para chegar. O longa tem duas horas e 26 minutos de duração.
Para aqueles que não querem gastar tanto tempo na sala do cinema e se decepcionar depois, o site de VEJA decidiu listar outros suspenses psicológicos, em que os protagonistas ficam confinados em um local, para assistir ao invés de A Cura:
A Ilha do Medo (2010)
Ao assisti a A Cura é impossível não lembrar da produção dirigida por Martin Scorcese e estrelada por Leonardo DiCaprio. A Ilha do Medo conta a história de um detetive que vai a um hospital psiquiátrico para criminosos investigar a fuga de uma paciente. Porém, o agente fica preso no local devido a um furacão e começa a investigar alguns métodos antiéticos praticados pelos médicos, e a duvidar de todos, inclusive da sua própria consciência e memória.
A Pele Que Habito (2011)
Um filme para chocar e confundir a cabeça dos espectadores. Robert Ledgard (Antonio Bandeiras) é um notável cirurgião plástico, alimentado pela obsessão de criar em laboratório uma super pele humana capaz de resistir a qualquer ferimento. O médico mantém a jovem Vera Cruz (Elena Anaya) presa em sua casa como cobaia para seus experimentos. Ao decorrer da trama, o espectador começa a descobrir a chocante relação entre os dois personagens e as verdadeiras intenções do protagonista.
Os Outros (2001)
Grace Stewart é uma mãe católica devota que vive com seus dois filhos pequenos em uma mansão remota. As crianças, sofrem de fotossensibilidade e suas vidas são estruturadas em torno de uma série de regras complexas para protegê-los da exposição acidental à luz solar. A chegada de três servos na casa coincide com uma série de eventos estranhos e Grace começa a temer que eles não estão mais sozinhos na casa. O suspense tem uma reviravolta surpreendente, que tornou o filme referência para outros do gênero.
O Amigo Oculto (2005)
Logo após o suicídio de sua esposa, o psicólogo David Callaway (Robert DeNiro) se muda com sua filha Emily (Dakota Fanning) para uma casa no campo. A garota desenvolve uma amizade imaginária com um menino chamado Charlie. O pai inicialmente acha que é uma forma dela lidar com o luto, mas quando as ações de Charlie passam a se mostrar cada vez mais perigosas e reais do que um simples ser imaginário, ela começa a se preocupar que algo esteja assombrando sua filha.
O Iluminado (1980)
O clássico de Stanley Kubrick, baseado no livro de Stephen King, conta a história de Jack Torrance (Jack Nicholson), um escritor alcoólatra que aceita um emprego como zelador de um hotel isolado. Ele passa a morar no local com sua esposa e filho. Logo depois de se instalarem, a família fica presa no hotel por uma tempestade de neve e Jack começa ser perturbado por uma presença sobrenatural e enlouquece.