Alec Baldwin dedica Emmy à Casa Branca: toma, Trump
Trabalho reaqueceu a carreira do ator, que andava em baixa
Como esperado, Donald Trump é um personagem oculto, mas onipresente no Emmy 2017. Alusões ou menções a ele vêm pontuando o programa desde o início, há uma hora, quando foi citado no monólogo de abertura do apresentador desta edição, Stephen Colbert, e quando o ex-porta-voz da Casa Branca Sean Spicer, que chegou a trabalhar para o governo Trump, teve uma passagem-relâmpago pelo palco da premiação.
O tom geral é de deboche. “São mais de 450 produções concorrendo este ano. Ninguém consegue ver tanta televisão, a não ser o nosso presidente. Boa noite, majestade!”, disse Colbert, na abertura da festa. Mas a cutucada maior viria a seguir. “A maior estrela da TV do ano passado foi Donald Trump. Donald Trump foi indicado várias vezes ao Emmy por Celebrity Apprentice, mas nunca ganhou. Por que vocês nunca deram um Emmy a ele? Se ele tivesse ganhado, ele nunca teria se candidatado à presidência. É culpa de vocês. (…) Ao contrário da presidência, o vencedor do Emmy é escolhido por voto popular.”
Aproveitando o gancho — e, é claro, o fato de fazer uma versão particular de Trump no humorístico Saturday Night Live, o que reacendeu sua carreira e lhe rendeu um Emmy neste domingo –, o ator Alec Baldwin dedicou seu troféu de ator coadjuvante em série cômica ao presidente americano. “Acho que eu deveria dizer: senhor presidente, finalmente, aqui está o seu Emmy.”
Toma, Trump.