Artistas brasileiros entram para acervo do MoMA, em Nova York
Cildo Meirelles, Cinthia Marcelle e Jac Leirner são alguns dos artistas que integram coleção doada ao museu novaiorquino
Os brasileiros Jac Leirner, Cildo Meirelles, Cinthia Marcelle, Mauro Restiffe e Miguel Rio Branco (espanhol radicado no Brasil) estão entre os artistas latino-americanos represetados em uma série de obras que o Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York, acaba de receber. A doação veio da Coleção Patricia Phelps de Cisneros e inclui 90 peças de dez países.
Entre os autores, 24 deles estreiam no prestigiado museu. Destacam-se a colombiana Feliza Bursztyn, o uruguaio Alejandro Cesarco, os venezuelanos Eugenio Espinoza e Claudio Perna, a guatemalteca Regina José Galindo, o mexicano Mario García Torres, a argentina Amalia Pica, o cubano Wilfredo Prieto e o peruano David Zink Yi.
Artistas como os brasileiros Meirelles e Leirner, o uruguaio Luis Camnitzer e o argentino David Lamelás, também presentes na lista, já tinham espaço no acervo do MoMA. Uma obra do alemão Lothar Baumgarten e outra do neozelandês Michael Stevenson, também entraram na coleção, pois são trabalhos que remetem à cultura latino-americana. Estão catalogadas criações em esculturas, pinturas, fotografias, vídeos e instalações performáticas.
Outras cinco instituições do mundo também receberão parte da Coleção Patricia Phelps de Cisneros, formada por duzentas peças. Além do MoMA, serão contemplados o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid; o Museu de Arte Moderna, em Buenos Aires; o Museu de Arte de Lima (MALI), na capital peruana; o Blanton Museu de Arte da University of Texas, em Austin; e o Museu de Arte do Bronx, também em Nova York.