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Acredite: este é o Maracanã

Imagens aéreas feitas nesta quinta mostram a condição lastimável do gramado. Abandonado, estádio foi saqueado nesta semana e enfrenta confusão judicial

Por da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h45 - Publicado em 12 jan 2017, 16h30
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  • Vista aérea do Estádio do Maracanã mostra falta de assentos e a grama com buracos - 12/01/2017
    Vista aérea do Estádio do Maracanã mostra falta de assentos e a grama com buracos - 12/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)

    Palco das últimas finais da Copa do Mundo e da Olimpíada e um dos templos do esporte mundial, o Maracanã é hoje um verdadeiro pasto. Imagens aéreas feitas pela agência Reuters nesta quinta-feira mostram a situação deplorável do gramado e também das arquibancadas, com várias cadeiras arrancadas. O estádio está abandonado e no início desta semana foi saqueado por bandidos, que se aproveitaram da falta de energia no local.

    Na terça-feira, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) revelou a denúncia de roubo de diversos objetos do estádio, como extintores, mangueiras, televisores e até bustos de bronze – como do jornalista Mário Filho, que dá nome ao estádio, e do ex-prefeito do Rio Mendes de Morais. A federação convidou os clubes cariocas para discutir o futuro do estádio e cobrou providências imediatas do governo do Estado.

    O estádio Jornalista Mário Filho, construído para a Copa do Mundo de 1950, recebeu um  investimento de 1,3 bilhão de reais do governo do Estado do Rio de Janeiro para ser modernizado para os megaeventos dos últimos anos. Depois da Rio-2016, porém, o estádio foi abandonado e sofre com problemas básicos de manutenção, enquanto aguarda a solução de um imbróglio judicial.

    Entenda a confusão

    O Maracanã é administrado pela Consórcio Maracanã, liderado pela Odebrecht, que pediu a rescisão do contrato que permite explorar o local. No entanto, tanto a concessionária quanto o governo jogaram a responsabilidade pela abandono do estádio no Comitê Rio 2016, considerando que a entidade organizadora da Olimpíada se responsabilizou por entregar o estádio em boas condições, da mesma forma como recebeu, em março de 2016.

    A concessionária exige que o comitê faça reparos em áreas prejudicadas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, como a cobertura, por exemplo. O comitê, por sua vez, tem dívidas milionárias com seus credores e o Estado se nega a ajudar. 

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    O impasse envolvendo a administração do Maracanã vem deixando o estádio sem jogos. O último evento foi o amistoso beneficente organizado por Zico, ídolo do futebol brasileiro que tantas vezes brilhou no gramado, em 28 de dezembro. A Ferj agora busca dialogar com os clubes e encontrar soluções para que o estádio volte a receber partidas dos clubes cariocas.

    No ano passado, apenas os dois jogos da decisão do Campeonato Carioca foram disputados no estádio, que passava por obras para utilização no Rio-2016. Após a Olimpíada e a Paralimpíada, o Maracanã recebeu sete partidas oficiais, todas na reta final da temporada 2016, sendo quatro do Flamengo, duas do Fluminense e uma do Vasco.

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