Paralimpíada: Brasil quebra recordes e fica no top 5 do quadro de medalhas pela 1ª vez
Delegação brasileira terminou participação nos Jogos de Paris com 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze
O Brasil encerrou neste domingo, 8, sua participação na Paralimpíada de Paris com números impressionantes. A delegação alcançou pela primeira vez o top 5 do quadro de medalhas, objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, e bateu o recorde de medalhas, com 89 no total, firmando-se como potência do esporte paralímpico.
As últimas conquistas ocorreram neste domingo, no halterofilismo e na canoagem, o que fez o Brasil ultrapassar a Itália no ranking. Ao todo, os atletas brasileiros voltarão com o recorde de 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. À frente do Brasil ficaram Holanda, com 56 medalhas no total, mas 27 de ouro, Estados Unidos, com 105 no total, Grã-Bretanha, com 124, e China, com 220 conquistas ao todo.
A melhor campanha do Brasil até Paris 2024 havia sido nos Jogos de Tóquio, em 2021. Lá foram 72 medalhas no total, sendo 22 de ouro, e uma sétima colocação, a mesma dos Jogos de Londres, em 2012. Na capital inglesa, no entanto, foram 21 ouros e 47 pódios no total.
Bem como ocorreu em outras edições, a natação e o atletismo foram as modalidades que mais ganharam medalhas, com 26 e 36, respectivamente. A surpresa veio do judô, que conquistou quatro ouros deixando o país na liderança da modalidade. A cerimônia de encerramento dos Jogos será hoje, às 15h, no horário de Brasília.
Individualmente, vale destacar as participações de Gabriel Araújo, da natação, com três ouros, mesmo número de Carol Santiago, também da natação – ela conquistou ainda uma prata. A experiente Jerusa Geber, do atletismo, também marcou seu nome na história, com dois ouros conquistados. Diveros brasileiros também quebraram recordes mundiais em suas modalidades, como Rayane Soares, do atletismo, e o próprio Gabrielzinho.
A competição termina neste domingo, com a cerimônia de encerramento tendo início às 15h, no horário de Brasília. Carol Santiago e o canoísta Fernando Rufino, dono da última medalha de ouro do Brasil, serão os porta-bandeiras do país.